“Cota não é esmola”

a Comissão de Heteroidentificação e seu papel no acesso a um direito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2179-8435.2024.1.45061

Palavras-chave:

Comissão de Heteroidentificação, Negritude, Identidade., Política de ação afirmativa

Resumo

Neste artigo, objetiva-se compreender o papel da Comissão de Heteroidentificação na Política de Ação Afirmativa da Universidade Federal do Goiás (UFG), analisar a preparação das bancas e contextualizar o percurso de constituição da Comissão de Heteroidentificação. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa com a técnica de entrevistas com profissionais da instituição que participaram da Comissão de Heteroidentificação entre 2019 e 2022. Como resultado, foi possível concluir que a Comissão de Heteroidentificação, apesar de ter formação que traz informações e não conhecimento de fato sobre a complexidade que engloba as questões étnico-raciais, busca corrigir os efeitos da discriminação racial fruto do passado colonizador com o objetivo de alcançar o acesso igualitário a direitos básicos, estabelecendo processos políticos de aceitação de corpos subalternizados, proibidos e regulados pelo racismo.

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Biografia do Autor

Ingrid Sousa Lima dos Santos, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil.

Possui graduação em pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2022) e é atualmente mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação também pela UFG. Linha de pesquisa vinculada: Trabalho, Educação e Movimentos Sociais. Área de pesquisa: Raça, Identidade, Autodeclaração e Políticas de Ações Afirmativas. Bolsista pela Capes. Participante do grupo de extensão e pesquisa Geninhas em Movimento na Práxis para uma Educação Antirracista e do Projeto de Pesquisa de Ações Afirmativas em PPGs na UFG.

Maria Izabel Machado, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil.

Possui graduação em Ciências Sociais – Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Federal do Paraná (2009), mestrado em Sociologia pelo de Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná (2012), doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (2017) e doutorado sanduíche na Universidad Oscar Lucero Moya (Holguín, Cuba) (2015). Atualmente é professora da carreira de magistério superior da Universidade Federal de Goiás, lotada na Faculdade de Educação, atuando ainda como docente permanente do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos (UFG) e do Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE (UFG). Tem experiência na área de Sociologia das Relações de Gênero, Interseccionalidades, Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: cuidado, gênero, educação, escola, trabalho e economia solidária.

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Publicado

2024-10-03

Como Citar

Sousa Lima dos Santos, I., & Machado, M. I. (2024). “Cota não é esmola”: a Comissão de Heteroidentificação e seu papel no acesso a um direito. Educação Por Escrito, 15(1), e45061. https://doi.org/10.15448/2179-8435.2024.1.45061

Edição

Seção

Relações Etnico-Raciais