Altas capacidades em adultos

análise do diagnóstico e da resposta educative

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2179-8435.2023.1.43300

Palavras-chave:

altas capacidades, identificação, resposta educativa

Resumo

Nos estudos mais recentes em altas capacidades se destaca a importância de identificar para atender as necessidades educativas. Desta maneira, após o processo de identificação, deve proporcionar uma resposta educativa através de um programa de enriquecimento intraescolar, ou seja, dentro da escola, ou extraescolar, fora da escola. Assim, a presente pesquisa teve o objetivo, em primeiro lugar analisar quem diagnosticou a alta capacidade dos participantes, em segundo em que idade receberam o diagnóstico e em terceiro, qual resposta educativa receberam durante sua vida escolar. A pesquisa foi descritiva com análise qualitativa.  O questionário foi respondido por 217 adultos com altas capacidades. Assim se pode comprovar que mais da metade dos diagnósticos recebidos foram a partir do Mensa (50,6%), seguido por psicólogos (25,8%) e das escolas ou psicólogos escolares (11%). Sobre as idades, 80% da amostra foi diagnosticada com altas capacidades na idade adulta, onde se destaca as idades dos 21-25 anos, seguido por 31-35 anos e 26-30 anos. Neste sentido, cabe destacar que apenas 17 participantes (7,9%), receberam algum tipo de resposta educativa durante a vida escolar. As respostas se dividiram em intraescolares, extraescolares e para adultos. Desta forma, os resultados são alarmantes já que mostram uma invisibilidade quanto a identificação e resposta educativa durante a escolarização básica. Isto ocasiona que a ausência de avaliação e atendimento precoce, pode não oferecer as propostas e os cuidados diferenciados que podem satisfazer as necessidades específicas de desenvolvimento da pessoa com altas capacidades, o que pode conduzir a uma inibição do seu potencial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Rodrigues de Souza Colozio, Universidad de La Laguna (ULL)

Doctorado en Psicología por la Universidad de La Laguna (ULL), Tenerife, Islas Canarias, España; bDoctorado en Educación Especial por la Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Postdoctorado en Psicología por la Universidad de La Laguna (ULL), Tenerife, Islas Canarias. Profesora en la Universidad Internacional de la Rioja (UNIR) en Madrid, España y en la Universidad Internacional de Valencia (VIU), en Valencia España.

Elena Rosselló Mayans, Universidad de La Laguna (ULL), Tenerife, Islas Canarias, España.

Doctora y licenciada en Odontología por la Universidad de Barcelona, en Barcelona, España. Doctoranda en Psicología en la Universidad de La Laguna (ULL), Tenerife, Islas Canarias, España.

África Borges, Universidad de La Laguna (ULL), Tenerife, Islas Canarias, España

Doctora en Psicología por la Universidad de La Laguna (ULL), en Tenerife, Islas Canarias, España. Profesora Catedrática en la Universidad de La Laguna (ULL), en Tenerife, Islas Canarias, España.

Referências

ABAD, A.; ABAD, T. M. Dotação e talento: Um olhar na teoria de Gagné. Educação Por Escrito, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. e35339, 23 jul. 2021.Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/35339. Acesso em: 10 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.15448/2179-8435.2021.1.35339

ALARCÓN, V.; MUÑOZ, H. Análisis sobre las medidas de atención a la diversidad para el alumnado de altas capacidades intelectuales. Almoraima. Revista de Estudios Campogibraltareños, Gilbratar, n. 51, p. 209-216, 2019. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7204002. Acesso em: 10 abr. 2022.

ARTOLA, T. Estrategias de intervención en el ámbito educativo. Infocop Revista del Consejo general de Colegios Oficiales de Psicólogos, España, 51, p. 16-18, 2011. Disponível em: http://www.cop.es/infocop/infocopCOP.asp?numero=1145.n%FAmero+51.+2011. Acesso em: 1 abr. 2022.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Editora Almedina, 1977.

CANÁRIAS. Orden de 22 de julio. Disposiciones Generales – Consejería de Educación, Cultura y Deportes. Boletín Oficial de Canarias, Canarías, n. 149, v. I, p. 14340-14350, 1 ago. 2005. Disponível em: http://www.gobiernodecanarias.org/boc/2005/149/001.html. Acesso em: 2 mar. 2022.

DORTA, M. J., et al. Alumnado con altas capacidades intelectuales en la comunidad canaria: su identificación en los cursos académicos de 2015-2016 a 2019-2021. Talincrea, Guadalajara, v. 5, n.15, p.17-32, 2021. Disponível em: http://www.talincrea.cucs.udg.mx/sites/default/files/adjuntos/08_15/05_alum-nado.pdf. Acesso em: 30 mar. 2022.

ESNAOLA, I.; GOÑI, A.; MADARIAGA, J. M. El autoconcepto: Perspectivas de investigación. Revista de Psicodidáctica, País Vasco, v. 13, n.1, p. 69-96, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=17513105. Acesso em: 1 abr. 2022.

GAGNÉ, F. From gifts to talents: The DMGT as a developmental model. En: STERNBERG, R.; DAVIDSON, J. (ed.). Conceptions of giftedness, Inglaterra, n. 2, p. 98-119, 2005. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/285683194_From_Gifts_to_Talents_--The_DMGT_as_a_Developmental_Model. Acesso em: 7 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511610455.008

ESPAÑA. Ley 14/1970, de 4 de agosto, General de Educación y Financiamiento de la Reforma Educativa. Boletín Oficial del Estado, n. 187, 6 ago. 1970. Disponível em: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE--A-1970-852. Acesso em: 1 mar. 2022.

ESPAÑA. Ley Orgánica 1/1990, de 3 de octubre, de Ordenación General del Sistema Educativo. Boletín Oficial del Estado, n. 238, 4 oct. 1990. Disponível em: https://www.boe.es/eli/es/lo/1990/10/03/1. Acesso em: 1 mar. 2022.

ESPAÑA. Ley Orgánica 10/2002, de 23 de diciembre, de Calidad de la Educación. Boletín Oficial del Estado, n. 307, 24 dic. 2002. Disponível em: https://www.boe.es/eli/es/lo/2002/12/23/10. Acesso em: 1 mar. 2022.

ESPAÑA. Ley Orgánica 2/2006, de 3 de mayo, de Educación. Boletín Oficial del Estado, n. 106, 4 mayo 2006. Disponível em: https://www.boe.es/eli/es/lo/2006/05/03/2/con. Acesso em: 1 mar. 2022.

ESPAÑA . Ley Orgánica 8/2013, de 9 de diciembre, para la Mejora de la Calidad Educativa. Boletín Oficial del Estado, n. 295, 10 dic. 2013. Disponível em: https://www.boe.es/eli/es/lo/2013/12/09/8/con. Acesso em: 1 mar. 2022.

ESPAÑA . Ministerio de Educación y Formación Profesional. Estadísticas de la Educación. Enseñanzas no universitarias, Curso 2019-2020, 6 de mayo de 2021.Disponível em: https://www.educacionyfp.gob.es/servicios-al-ciudadano/estadisticas/no-universitaria/alumnado/apoyo/2019-2020.html. Acesso em: 26 fev. 2022.

HERNÁNDEZ TORRANO, D.; GUTIÉRREZ SÁNCHEZ, M. El estudio de la alta capacidad Intelectual en España: Análisis de la situación actual. Revista de Educación, España, n. 364, p. 251-272. Disponível em:https://redined.educacion.gob.es/xmlui/bitstream/handle/11162/102322/--hernandez_torrano.pdf?sequence=1 Acesso em: 27 fev. 2022.

MARTÍN, J.; GONZÁLEZ, M. T. Alumnos precoces, superdotados y de alta capacidades. Centro de Investigación y Documentación Educativa. Ministerio de Educación y Cultura, 2000. Disponível em: https://sede.educacion.gob.es/publiventa/alumnos-precocessuperdotados-y-de-altas-capacidades/educacion-especial-y-compensatoria/8073. Acesso em: 2 mar. 2022.

MOSQUERA, J. J. M.; STOBÄUS, C. D.; FREITAS, S. N. Altas Habilidades/Superdotação: abordagem ao longo da vida. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 26, n. 46, p. 401-420, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5371. Acesso em: 2 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.5902/1984686X5371

MUÑOZ, L. A.; MONREAL GIMENO, M. A.; MACARRO, M. J. M. El adulto: etapas y consideraciones para el aprendizaje. Eúphoros, España, n. 3, p.97-112, 2001. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=1183063. Acesso em: 2 mar. 2022.

PÉREZ, J. et al. Examining the Most and Least Changeable Elements of the Social Representation of Giftedness. Sustainability, [S. l.], v. 12, n. 5361, p. 1-14, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.3390/su12135361. Acesso em: 10 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.3390/su12135361

PÉREZ, S. G. P. B. Ser ou não ser, eis a questão: o processo de construção da identidade na pessoa com altas habilidades/superdotação adulta. 2008. 230p. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/2662. Acesso em: 2 abr. 2022.

PÉREZ, S. G. P. B; FREITAS, S. N. A mulher com altas habilidades/ superdotação: à procura de uma identidade. Revista. Brasileira de Educação Especial, Santa Maria, v. 18, n. 4, p. 677-694, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbee/a/qCDKrWPRqGSnZSsyRtxCCvm/?-format=pdf&lang=pt. Acesso em: 3 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-65382012000400010

PEREIRA, C. F.; GUTIERRES, A. F.; TEIXEIRA, C. T. Altas habilidades/Superdotação: O aluno frequenta o atendimento educacional especializado? In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE), 12., 2015, Curitiba. Anais [...]. PUC: Curitiba. p. 4350-4360. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22108_10415.pdf. Acesso em: 1 abr. 2022.

QUINTERO, R. Identificación en España. In: GTISD – Grupo de trabajo e investigación en superdotación. Tenerife, 25 de enero de 2021. Disponível em: https://gtisd.net/identificacion-espana. Acesso em: 2 mar. 2022.

RODRÍGUEZ-NAVEIRAS, E.; BORGES, A. Programas extraescolares: una alternativa a la respuesta educativa de altas capacidades. Revista de Educación y Desarrollo, Guadalajara, n. 52, p. 19-27, ene./mar. 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/338337097_Programas_extra-escolares_una_alternativa_a_la_respuesta_educativa_de_altas_capacidades. Acesso em: 2 mar. 2022.

ROCHA, K.N.; PALUDO, K. I.; WECHSLER, S. M. Avaliação psicológica e identificação das altas habilidades/superdotação na vida adulta. APRENDER–Cad. de Filosofia e Psic. da Educação, Bahia, v. 15, v. 26, p. 215-230, 2021. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/article/view/10039. Acesso em: 10 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.22481/aprender.i26.10039

RODRÍGUEZ-NAVEIRAS, E. et al. Differences in working memory between gifted or talented students and community samples: A meta analysis. Psicothema, Asturias, v. 31, n. 3, p. 255-262, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.7334/psicothema2019.18. Acesso em: 2 mar. 2022.

RENZULLI, J. Modelo de enriquecimento para toda a escola: um plano abrangente para o desenvolvimento de talentos e superdotação. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 27, n. 50, p. 539-562, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/14676. Acesso em: 5 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.5902/1984686X14676

SASTRE-RIBA, S. Alta capacidad intelectual: Perfeccionismo y regulación metacognitiva. Revista de Neurología, Barcelona, v. 54, n. 1, p. 21-29, 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/287182729_Alta_capacidad_--intelectual_Perfeccionismo_y_regulacion_metacognitiva. Acesso em: 3 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.33588/rn.54S01.2012011

TOURÓN, J.; REYERO, M. Identificación y diagnóstico de alumnos de alta capacidad. Bordón, Madrid, v. 54, n. 2, p. 311-338, 2001. Disponível em: https://hdl.handle.net/10171/21680. Acesso em: 9 mar. 2022.

VAIVRE-DOURET, L. Developmental and cognitive characteristics of “highlevel potentialities” (highly gifted) children. International Journal of Pediatrics, Irán. Article ID 420297, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1155/2011/420297. Acesso em:1 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.1155/2011/420297

Downloads

Publicado

2023-07-05

Como Citar

Rodrigues de Souza Colozio, A., Rosselló Mayans, E., & Borges, África. (2023). Altas capacidades em adultos: análise do diagnóstico e da resposta educative. Educação Por Escrito, 14(1), e43300. https://doi.org/10.15448/2179-8435.2023.1.43300

Edição

Seção

Artigos