Inclusão, biopolítica e educação

Autores

  • Maura Corcini Lopes Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Tatiana Luiza Rech UFRGS

Palavras-chave:

Inclusão, Educação, Biopolítica, Políticas governamentais.

Resumo

Este artigo problematiza as condições que contribuíram para que a inclusão educacional tenha se configurado como uma questão social e econômica relevante. Entendendo a inclusão como um conjunto de práticas (bio)políticas que visam normalizar as condições de vida, acessos e fluxos no interior da população, examinam-se as principais políticas públicas de inclusão escolar no Brasil, a partir de leis e programas criados e divulgados durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010). Argumenta-se que conhecer minimamente os deslocamentos do conceito de biopolítica é uma condição fundamental para compreender melhor as atuais práticas e políticas de inclusão, bem como os significados possíveis conferidos a essa palavra.

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Biografia do Autor

Maura Corcini Lopes, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutora e Mestre em Educação. Graduada em Educação Especial. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Tatiana Luiza Rech, UFRGS

Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. É Mestre (2010) em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Possui graduação em Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental (2005) e em Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental Ênfase em Educação Especial (2007) pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Foi bolsista de pesquisa em Iniciação Científica na Educação de Surdos e realizou cursos na área da Educação Especial. Tem experiência na área da educação de Cegos e com o método Braile, bem como experiências com sala de recursos multifuncional para o atendimento educacional especializado. Participou de projetos de extensão, como o Projeto Rondon/Jeunesse Canada Monde realizado em 2006, no qual trabalhou com educação inclusiva no Canadá. Tem se dedicado a estudar a emergência da inclusão escolar no Brasil e suas implicações no currículo, participando de grupos de pesquisa ligados ao tema. É integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Inclusão (GEPI/CNPQ) na UNISINOS e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo e Pós-modernidade (GEPCPós), na UFRGS.

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Publicado

2013-06-27

Como Citar

Lopes, M. C., & Rech, T. L. (2013). Inclusão, biopolítica e educação. Educação, 36(2), 210–219. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/article/view/12942

Edição

Seção

Dossiê - Biopolítica, governamentalidade e educação