O espiritografista contemporâneo
Um fazer poético tradutório na educação
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2020.2.31718Palavras-chave:
educação, tradução, poéticaResumo
O texto dá a ver um fazer poético tradutório espiritográfico possível na educação contemporânea. Defende que o espiritografista ocupa três lugares funcionais e de auto formação constante – do estudante, do escritor e do educador (EEE) – em laboratório próprio e singular que age através da variação de si. Toma o método espiritográfico como agente capaz de movimentar corpo-espírito-mundo, para realizar processos tradutórios didáticos no espaço da aula. Utiliza-se dos variados procedimentos de escrita do pensador e poeta Paul Valéry e os transforma em processos experimentais e literários que ativam o eu-empírico de um espírito aventureiro que lê e escreve. Mostra e conclui que o professor-pesquisador, ao valer-se dos procedimentos de tal método, dissemina aventuras didáticas do desejo de educar, transcriando por esta via a realidade curricular.
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