Base Nacional Comum Curricular: apontamentos crítico-clínicos e um trampolim
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.s.23591Palavras-chave:
Base Nacional Curricular.Resumo
Este artigo realiza o esforço de constituir movimentos de análise crítica e de interlocução clínica, no espaço-tempo da Base Nacional Comum Curricular, tal como esta foi exposta em primeira versão destinada à consulta pública (2015- 2016). Movimentos críticos-clínicos, que parecem necessários para acompanhar os enigmáticos deslocamentos e rearranjos, pelos quais passam o país, o mundo, o capital, o trabalho, as relações, a educação. Por meio de uma analítica genealógico-nietzschiana, problematiza o quadrilátero conceitual-operatório da Base; releva suas figuras e o artifício fabulatório que lhe dá sustentação; indica 16 questionamentos a seus elementos constituintes. Conclui pela proposição de pensar e sentir a Base Nacional Comum Curricular, como abertura democrática para a formulação de novos problemas antes do que soluções e como um trampolim para currículos que emerjam do dia-a-dia da docência, levando os professores a se tornarem, outra vez, os seus autores.
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