Articulação entre avaliação, formação e aprendizagem escolar

contribuições das teorias de Vygotsky e Ausubel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2179-8435.2024.1.44427

Palavras-chave:

Avaliação, Simulado, Vygotsky, Ausubel

Resumo

O presente artigo configura recorte e adaptação de uma pesquisa de mestrado e visa trazer uma reflexão sobre avaliação, mais especificamente sobre o exame simulado, articulando o tema à teoria histórico-cultural de Vygotsky e à aprendizagem significativa segundo Ausubel. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre avaliação, ancorada em Ciavatta (2012), Fernandes (2009), Freitas (2003), Freitas et al. (2014), Hoffmann (2011, 2018), Luckesi (2011, 2018), Perrenoud (1999), Villas Boas (2009); e sobre as teorias mencionadas, ancorada em Vygotsky (2014) e Moreira (2011, 2017) – este, com suas investigações sobre a teoria de Ausubel, a qual, junto da teoria de Vygotsky, contribui substancialmente para as práticas de avaliação escolar. A investigação conclui que a avaliação escolar não pode ser tratada como um processo isolado ou independente. Ela relaciona-se com os conhecimentos adquiridos, formal e informalmente, e busca ampliar o aprendizado dos estudantes, sendo necessário levar em consideração os resultados para o real diagnóstico e a consequente intervenção no processo educativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suelia da Silva Araujo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Iporá, Goiás, Brasil.

Mestra em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano). Especialista em Ensino de Matemática pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Graduada em Ciências – Habilitação em Matemática pela Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Elisângela Ladeira de Moura Andrade, Universidade Federal de Catalão, Catalão, Goiás, Brasil.

Doutoranda em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal de Catalão (UFCAT), bolsista Capes. Mestra em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano). Especialista em Pedagogia Empresarial pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Licenciada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Sangelita Miranda Franco Mariano, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Morrinhos, Goiás, Brasil.

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestra em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Especialista em Docência na Educação Superior pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 20 out. 2021.

CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. In: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (org.). Ensino médio integrado: concepção e contradições. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012. p. 83-106. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.3i3.p6122

ESTEBÁN, Maria Teresa. Avaliação no contexto escolar. In: ESTEBÁN, Maria Teresa et al. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

FERNANDES, Domingos. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Unesp, 2009.

FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos, seriação e avaliação: confrontos de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003.

FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995.

FREITAS, Luiz Carlos de et al. Avaliação educacional: caminhando na contramão. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 17. ed. Porto Alegre: Mediação, 2018.

HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. 7. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação em educação: questões epistemológicas e práticas. São Paulo: Cortez, 2018.

MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Livraria da Física, 2011.

MOREIRA, Marco Antonio. Ensino e aprendizagem significativa. São Paulo: Livraria da Física, 2017.

PERRENOUD, Phillippe. Avaliação: da excelência à regulamentação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

SORDI, Mara Regina L. Entendendo as lógicas da avaliação institucional para dar sentido ao contexto interpretativo. In: VILLAS BOAS, Benigna M. F. (org.). Avaliação: políticas e práticas. Campinas: Papirus, 2002.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. 2. ed. Campinas: Papirus, 2009. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Uma perspectiva histórico-cultural da educação: um processo sócio-histórico. Tradução: Teresa Cristina Rego. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

Downloads

Publicado

2024-09-11

Como Citar

da Silva Araujo, S., Ladeira de Moura Andrade, E., & Miranda Franco Mariano, S. (2024). Articulação entre avaliação, formação e aprendizagem escolar: contribuições das teorias de Vygotsky e Ausubel. Educação Por Escrito, 15(1), e44427. https://doi.org/10.15448/2179-8435.2024.1.44427