Mulheres indomáveis, corpos a domesticar
O horror cinematográfico da bruxa
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43013Palavras-chave:
bruxas, corpo, cinema, horror, imaginárioResumo
Na Idade Média, o corpo da bruxa foi imaginado como fonte de terror e signo de um feminino incontrolável, monstruoso e sempre em contato com uma exterioridade assustadora. No cinema, as bruxas cumpriram frequentemente tal papel, fazendo parte de uma galeria de outros monstros comuns, como os vampiros, os fantasmas e os zumbis. O objetivo deste trabalho, porém, é analisar um conjunto de filmes recentes nos quais a figura da bruxa emerge também como potência de libertação e criação, fazendo do feminino uma condição-limite sempre aberta à mudança e ao novo.
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