Origens, mutações e horizontes epistemológicos do fenômeno glocal – dos interesses normativo-celebrantes do campo corporativo às ressignificações tensionais nas ciências humanas e sociais
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.3.12890Palavras-chave:
Civilização mediática, Fenômeno glocal, Tecnologias e redes de comunicação em tempo real.Resumo
Contribuindo para a renovação do debate sobre as relações entre o local e o global na cultura contemporânea, o texto mapeia e discute interpretações sobre o fenômeno glocal e seu processo derivativo, a glocalização, desde o seu aprisionamento terminológico-celebrante no campo corporativo até a sua inserção reflexivo-descritiva nas Ciências Humanas e Sociais, em especial a Comunicação, de que o texto é um indicador. A historicização inclui a crítica a dois pressupostos correntes: a da preponderância do local sobre o global (que deprecia a função social-histórica e político-econômica velada das tecnologias do tempo real, na base dos interesses pós-industriais que as sustentam) e a do absolutismo do global e da globalização (que, ao radicalizar a percepção das tendências correntes, relativiza a importância socioestrutural do local) – críticas sinalizadoras do tratamento teórico-epistemológico tensional proposto pelo autor em relação ao tema, sob a inspiração das tendências de hibridização contemporânea.Downloads
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