Cine Encrucijada y filmografia SECNEB
performances y culturas negras en el documental
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2024.1.45358Palabras clave:
cine, encrucijada, performances culturales, documental.Resumen
En este artículo abordamos la representación de la cosmogonía afrobrasileña en documentales, considerando aspectos estéticos y políticos de la relación entre cine y terreiros. Nuestro objetivo es reflexionar sobre las cuestiones de representación de las culturas afro diaspóricas en el campo documental, entrelazadas con el campo teórico de las performances culturales, en la formación de una encrucijada estética. A partir de la idea del cine como punto de intersección, como cine de encrucijada, analizamos la trilogía documental producida por la Sociedad para el Estudio de la Cultura Negra en Brasil — SECNEB, a finales de los años 80, compuesta por las películas Orixá Ninu Ilê (Dir. Juana Elbein dos Santos, 1978), Iyá-Mi-Agbá (Dir. Juana Elbein dos Santos 1981) y Egungun (Dir. Carlos Brajsblat, 1982). La trilogía explora las disputas en torno a las formas de representar los saberes ancestrales, reflejando, en las obras, el choque entre cine y descolonización cultural, desde el punto de vista de las relaciones entre cuerpo y performance, en la articulación de saberes.
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