“Si ella es no binaria, por qué se refieren en el femenino?”: um cuerpo extraño en disputa
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33922Palabras clave:
Ciberacontecimiento. Periodismo. Género.Resumen
El artículo analiza los sentidos sobre concepciones de género provenientes del caso involucrando un crimen contra una persona no binaria. La cartografía se realiza en 1512 comentarios de lectores en dos publicaciones referentes al caso en Facebook, una del diario O Globo y otra del programa televisivo Fantástico. Por medio del Análisis de Construcción de Sentidos en Redes Digitales, metodología para el estudio de ciberacontecimientos, se constató la emergencia de siete constelaciones de sentido: alteridad y reconocimiento; burla; carácter pedagógico; enfoque en el crimen y deslegitimación del género; descalificación del periodismo; deseo de muerte; normalización. Orientados por la cristalización de construcciones histórico-culturales sobre género, los sentidos identificados potencian procesos de deshumanización de cuerpos disidentes a la norma cisgénera y heterosexual.
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