Políticas de avaliação em larga escala
Análise a partir de Weber
DOI:
https://doi.org/10.15448/2179-8435.2021.1.38399Palavras-chave:
Avaliação de Aprendizagem em Processo, Prova Brasil, WeberResumo
Este trabalho vincula-se à uma abordagem teórica sobre uma problemática da educação brasileira proeminente, que são as avaliações em larga escala. Buscamos fazer apontamentos sobre os testes padronizados em contexto escolar com o auxílio da sociologia de Max Weber. Para tanto, elegemos duas avaliações externas e pertencentes à rede pública de ensino: a primeira, Prova Brasil, de âmbito nacional, a qual avalia o quinto e nono ano; e a segunda, desenvolvida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, filiada à primeira, intitulada Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP). As argumentações partem da análise da situação de que o aluno, sujeito avaliado, é submetido em todo o seu percurso na escolarização gratuita às escalas de medidas racionalizadas, como destacaremos por intermédio da teoria weberiana, as quais não levam em consideração aspectos como gestão, capacitação docente, condições e verbas destinadas aos sistemas educacionais, devido ao excesso de preocupação nos índices.
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