A condição transpolítica da cibercultura

Autores/as

  • Eugênio Trivinho Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2006.31.3399

Palabras clave:

Comunicação, cibercultura, política

Resumen

O artigo traz uma reflexão crítica sobre a condição do Estado e da política na cibercultura, tomada como categoria de época, sinônima de civilização mediática avançada. A primeira parte faz uma releitura da noção de transpolítica na teoria social contemporânea. A segunda sintetiza os elementos de dromocracia cibercultural. A terceira parte reescalona e articula as anteriores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eugênio Trivinho, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Professor da Faculdade de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Citas

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Temas básicos de Sociologia. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1973.

BAUDRILLARD, Jean. L’échange symbolique et la mort. Paris: Gallimard, 1976.

______. Les stratégies fatales. Paris: B. Grasset, 1983.

______. A transparência do mal: ensaios sobre os fenômenos extremos. São Paulo: Papirus, 1990.

BEINSTEIN, Jorge. Capitalismo senil: a grande crise da economia global. Rio de Janeiro: Record, 2001.

BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na filosofia política moderna. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BOGARD, William. The simulation of surveillance: hypercontrol in telematic societies. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

BOURDIEU, Pierre. Les trois états du capital culturel. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 30, p. 3–6, nov. 1979.

______. Le capital social. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 31, p. 2–3, jan. 1980.

CASTELLS, Manuel. Fim de milênio. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

______. A sociedade em rede. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

DEBRAY, Régis. O Estado sedutor: as revoluções midiológicas do poder. Petrópolis: Vozes, 1994.

GORZ, André. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

HABERMAS, Jürgen. A crise de legitimação no capitalismo tardio. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1980.

______. Técnica e ciência como ideologia. Lisboa: Ed. 70, 2001.

______. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1997.

KELSEN, Hans. A democracia. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KROKER, Arthur; COOK, David. The postmodern scene: excremental culture and hyper-aesthetics. Houndmills: Macmillan, 1988.

KROKER, Arthur; WEINSTEIN, Michael. Data trash: the theory of the virtual class. New York: St. Martin's Press, 1994.

LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.

______. O pós-moderno explicado às crianças. Lisboa: Dom Quixote, 1993.

MANDEL, Ernst. O capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

MARCUSE, Herbert. Ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Império. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

POSTER, Mark. The mode of information: poststructuralism and social context. Cambridge: University of Chicago Press, 1990.

SFEZ, Lucien. Crítica da comunicação. São Paulo: Loyola, 1994.

SCHWARTZENBERG, Roger-Gérard. O Estado espetáculo: ensaio sobre e contra o star system em política. São Paulo: Círculo do Livro, s.d.

TRIVINHO, Eugênio. Cyberspace: crítica da nova comunicação. São Paulo: Biblioteca da ECA/USP, 1999.

______. O mal-estar da teoria: a condição da crítica na sociedade tecnológica atual. Rio de Janeiro: Quartet, 2001a.

______. Glocal: para a renovação da crítica da civilização mediática. In: FRAGOSO, Suely;

FRAGA DA SILVA, Dinorá (Org.). Comunicação na cibercultura. São Leopoldo: Unisinos, 2001b.

______. Cibercultura, iconocracia e hipertexto: autolegitimação social na era da transpolítica e dos signos vazios. Galáxia, São Paulo, n. 1, p. 111–125, abr. 2001c.

______. Velocidade e violência: dromocracia como regime transpolítico da cibercultura. In: PORTO, Sérgio Dayrell (Org.). A incompreensão das diferenças: 11 de setembro em Nova York. Brasília: IESB, 2002.

______. Cibercultura, sociossemiose e morte: sobrevivência em tempos de terror dromocrático. Fronteiras, São Leopoldo, v. 5, n. 2, p. 97–124, dez. 2003a.

______. Estética y cibercultura: arte en el contexto de la segregación dromocrática avanzada. São Paulo: 2003b. 11p. Cópia reprográfica e digital [A ser publicado na deSignis – Revista da Federación Latinoamericana de Semiótica, n. 7, 2005 (Los medios audiovisuales entre arte y tecnología).]

______. Comunicação, glocal e cibercultura: "bunkerização" da existência no imaginário mediático contemporâneo. Fronteiras, São Leopoldo, v. 7, n. 1, p. 61–76, abr. 2005a.

______. Dromocracia, cibercultura e transpolítica: contextualização sociodromológica da violência invisível da técnica e da civilização mediática avançada. São Paulo: 2005b.

VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. Lisboa: Presença, 1987.

______. La société transparente. Paris: Desclée de Brounwer, 1990. VIRILIO, Paul. Défense populaire et luttes écologique. Paris: Galilée, 1978.

______. L'horizon négatif: essai de dromoscopie. Paris: Galilée, 1984a.

______. L'espace critique. Paris: Christian Bourgois, 1984b.

______. Guerra pura: a militarização do cotidiano. São

Paulo: Brasiliense, 1984c.

______. La vitesse de libération. Paris: Galilée, 1995.

______. Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

______. A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.

______. L'inertie polaire: essai. Paris: Christian Bourgois, 2002.

WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1971.

______. Economia e sociedade. 3. ed. v. 1. Brasília: UnB, 1994.

Publicado

2008-04-14

Cómo citar

Trivinho, E. (2008). A condição transpolítica da cibercultura. Revista FAMECOS, 13(31), 91–101. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2006.31.3399

Número

Sección

Cibercultura