Ensino Além da Visão: ferramentas e estratégias que auxiliam a inclusão do deficiente visual em sala de aula

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2179-8435.2019.2.30304

Palavras-chave:

Educação Inclusiva. Deficiência Visual. Recursos Tecnológicos. Ensino

Resumo

O sistema de educação nacional está passando por algumas mudanças em relação às estratégias de ensino e a abordagem dos alunos em sala de aula. A inclusão de alunos com algumas dificuldades, dentre elas os visuais, foco desta escrita, é uma constante no ambiente pedagógico. A legislação nacional visa garantir o direito da inserção de todos na sociedade, sem discriminação e de um modo íntegro e de qualidade. Porém, os professores ainda sentem insegurança, enfrentamentos e algumas dúvidas em relação ao processo inclusivo na sala de aula. Com o objetivo de identificar quais recursos a Universidade do Vale do Taquari (UNIVATES) disponibiliza para incluir alunos com dificuldades visuais em sala de aula, o presente estudo traz como temática central a discussão sobre os recursos educativos voltados para discentes com deficiência visual. A metodologia de pesquisa empregada foi o estudo de caso, alicerçado em pesquisa bibliográfica e instrumentos de pesquisa, como entrevista e questionário. A proposta envolveu profissionais da UNIVATES, localizada em Lajeado-RS, que compartilharam diferentes situações vivenciadas com alunos com comprometimento visual, ao longo de um semestre letivo. Os resultados desta investigação mostraram que, apesar da referida Instituição de Ensino Superior (IES) viabilizar recursos e ferramentas que auxiliam o aluno deficiente visual em sala de aula, ainda é muito baixa a adesão deste público nos cursos técnicos e de graduação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases Curriculares. 20 de dezembro de 1996. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 20 jul. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.796. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. 5 de outubro de 1988. Disponível em: www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf?sequence=1?concurso=CFS%202%202018. Acesso em: 2 ago. 2017. https://doi.org/10.11606/d.2.2010.tde-13122010-160747

BRASIL. Lei nº 13.146. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. 6 de julho de 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 20 jul. 2017. https://doi.org/10.12957/polemica.2017.28294

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília, DF: Secretaria de Educação Especial-MEC/SEESP, 2001. https://doi.org/10.17648/galoa-cbee-6-29723

CONFORTO, D.; SANTAROSA, L. M. C. Acessibilidade à Web: Internet para todos. Informática na Educação: Teoria & Prática, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p.87-102, nov. 2002. https://doi.org/10.22456/1982-1654.5276

DIAZ, F. et al. Educação Inclusiva, Deficiência e Contexto Social: Questões Contemporâneas. Salvador, 2009. https://doi.org/10.7476/9788523209285

FERREIRA, A. M. Atividades de inclusão para alunos cegos e com baixa visão em aulas regulares de língua estrangeira. Universidade do Porto. Disponível em: repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75212/2/28632.pdf. Acesso em: 8 ago. 2017. https://doi.org/10.17771/pucrio.acad.14243

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus Editorial, 2003. (Coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas). Disponível em: https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907. Acesso em: 20 jul. 2017.

MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In: III SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOCIEDADE INCLUSIVA PUC MINAS – AÇÕES INCLUSIVAS DE SUCESSO. Anais... Belo Horizonte-MG, 2004. Disponível em: proex.pucminas.br/sociedadeinclusiva/sem3/maria_teresa_egler_mantoan.pdf. Acesso em: 8 ago. 2017.

NAP. Núcleo de Apoio Pedagógico. Entrevista pessoal. Lajeado: UNIVATES, 2017.

PASSERINO, L.; MONTARDO, S. P. Inclusão social via acessibilidade digital: proposta de inclusão digital para Pessoas com Necessidades Especiais (PNE). E-Compós, v. 8, 2007. Disponível em: aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/40161.pdf. Acesso em: 8 ago. 2017. https://doi.org/10.30962/ec.v8i0.144

SANTOS, K. E. E. dos; BEHRENS, M. A. Quebrando paradigmas na educação: “o futuro” no presente. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, X., PUCPR, Curitiba. 2011. Disponível em: educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5832_2949.pdf. Acesso em: 2 ago. 2017.

SCHENCKEL . M.; SOARES S. L. Ferramentas para deficientes visuais no estudo a distância utilizando o ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Revista Interativa FAI, Itapiranga, n. 1, ano 2015. Disponível em: revista.faifaculdades.edu.br:8080/index.php/interativa/article/view/157. Acesso em: 2 ago. 2017. https://doi.org/10.5151/16ergodesign-0262

WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000.

Downloads

Publicado

2020-04-22

Como Citar

Thomas, J. (2020). Ensino Além da Visão: ferramentas e estratégias que auxiliam a inclusão do deficiente visual em sala de aula. Educação Por Escrito, 10(2), e30304. https://doi.org/10.15448/2179-8435.2019.2.30304

Edição

Seção

Artigos