El corporativismo de los trabajadores: leyes y derechos en la Justicia del Trabajo entre los regímenes democrático y dictatorial militar en el Brasil (1953-1978)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.2.22494Palabras clave:
corporativismo, trabajadores, sindicalismo, Justicia del TrabajoResumen
Gran parte de la historiografía dedicada a comprender el montaje del sistema corporativista brasilero adoptó como enfoque la exposición del pensamiento intelectual de sus idealizadores, enfatizando más el carácter original, autoritario y controlador del corporativismo y minimizando su praxis. Muchos estudios silenciaron el papel de los trabajadores en la conformación del corporativismo brasilero, especialmente durante el interregno democrático de los años 1945 a 1964. En ese sentido, el presente artículo busca contribuir al debate historiográfico haciendo hincapié la importancia de las experiencias de los trabajadores acumuladas en el contacto con los órganos institucionales que
componen ese sistema corporativista brasilero, llamando la atención sobre los usos del aparato jurídico-laboral por parte de los propios trabajadores, representados por sus organizaciones de clase y abogados laboralistas. Este estudio se divide en dos partes. La primera, aunque no presente un análisis denso sobre las acciones de los trabajadores en la Justicia del Trabajo, sugiere la construcción de una nueva cultura política laboral, fuertemente basada en la lucha por la demanda y conquista de derechos gestada en el período "populista" y con auge en la primera mitad de los años 1960. En la segunda parte son explorados los cambios ocurridos en la justicia laboral después del golpe cívicomilitar de 1964, mostrando cómo la opción de los militares por mantener el sistema corporativista y depurar la Justicia del Trabajo tuvo un impacto profundo en las acciones de los trabajadores y del movimiento sindical.
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