“Mas para que proibir falar em alemão?”

Restrições linguísticas no Vale do Rio dos Sinos/RS durante o Estado Novo (1939-1945)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45832

Palavras-chave:

imigrantes alemães, língua portuguesa, nacionalização

Resumo

Este artigo investiga o impacto da proibição do uso de idiomas estrangeiros, estabelecida pelo Decreto-Lei federal nº 1.545/1939, sobre a população de imigrantes e descendentes alemães no Vale do Rio dos Sinos/RS. Tal decreto foi formulado durante o Estado Novo (1937-1945), governo ditatorial chefiado por Getúlio Vargas, que, entre outros projetos, pretendia consolidar a identidade brasileira, principalmente através da imposição do uso do idioma nacional. A pesquisa explora como a proibição se estendeu aos diversos espaços cotidianos e como a população se adaptou ao contexto de proibições, com base em relatos de história oral de indivíduos que vivenciaram o período, correspondências da Prefeitura Municipal de São Leopoldo e os jornais locais Correio de São Leopoldo e O 5 de Abril.

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Biografia do Autor

Fernanda Gälzer, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Mestra e doutoranda em Processos e Manifestações Culturais e graduada em História pela Universidade Feevale. Bolsista PROSUP-CAPES.

Magna Lima Magalhães, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS, Brasil.

Doutora em História. Docente do curso de História e do Programa de Pós-graduação em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale.

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Publicado

2024-08-14

Como Citar

Gälzer, F., & Lima Magalhães, M. (2024). “Mas para que proibir falar em alemão?”: Restrições linguísticas no Vale do Rio dos Sinos/RS durante o Estado Novo (1939-1945). Estudos Ibero-Americanos, 50(1), e45832. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45832