“If not beaten, we do not learn”: education and children’s rights in Angola

Authors

  • Airi Macias Sacco Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cléa Maria da Silva Ferreira Universidade de São Paulo
  • Sílvia Helena Koller Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.1.18127

Keywords:

Education. Children’s rights. Corporal punishment. Angola.

Abstract

This paper aimed to assess the situation of children’s rights and the existence of corporal punishment in Angolan public primary schools. Both studies 1 and 2 used the ecological engagement as a methodological background. In study 1, quantitative, most of the 241 participants, children form 9 to 18 years old, said that at least once they have been grounded or victims of corporal punishment by teachers. In study 2, qualitative, all participants said that corporal punishment is frequently used in their schools. Although they do not like it, many of them said that this kind of punishment is a requisite for the learning process. Participants also identified infrastructural problems and lack of school suplies, water, electricity and food at the schools. Children’s rights are still incipient in Angola as a country and in the schools in particular.

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Author Biographies

Airi Macias Sacco, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga, Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Cléa Maria da Silva Ferreira, Universidade de São Paulo

Pedagoga e Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo; Doutoranda em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Sílvia Helena Koller, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga e Doutora em Educação, Professora Associada do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Published

2016-07-01

How to Cite

Sacco, A. M., da Silva Ferreira, C. M., & Koller, S. H. (2016). “If not beaten, we do not learn”: education and children’s rights in Angola. Educação, 39(1), 11–21. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.1.18127