Dois rapazes teimosos: a formação nas figuras do espírito
Palavras-chave:
formação, figuras do espírito, reconhecimentoResumo
Com a queda dos fundamentos metafísicos da razão, surge a necessidade de revisar a formação na alegoria da caverna platônica. Para isso, buscamos apoio nas categorias hegelianas da fenomenologia do espírito – estoicismo, ceticismo e consciência infeliz –, não obstante a distância histórica que separa as duas experiências formativas. Para Hegel, a formação do espírito não pode ocorrer igual à metáfora dos rapazes teimosos (ceticismo ou estoicismo), pois isso leva justamente ao desenvolvimento da consciência infeliz. A saída pode estar na articulação desses elementos na ideia do reconhecimento. Porém, levando em conta a situação em que se encontram os aprisionados no fundo da caverna, cremos que ainda não existe aí tal espírito da formação, embora não se possa dizer o mesmo sobre a presença da Filosofia. Resta saber se essa oposição contribui também para desencadear as experiências de fracasso da formação atualmente e, ainda, de que maneira é possível articular esses dispositivos para que o reconhecimento não seja negado.Downloads
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Como Citar
Trevisan, A. L. (2011). Dois rapazes teimosos: a formação nas figuras do espírito. Educação, 34(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/article/view/8669
Edição
Seção
Dossiê - Formação e Pluralidade Interpretativa

