Fulbright English Teaching Assistants: preparação conjunta de aulas e codeswitching numa comunidade de prática do programa idiomas sem fronteiras
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-3640.2017.2.26712Palavras-chave:
inglês como língua adicional, comunidades de prática, codeswitching.Resumo
Este artigo discute codeswitching (alternância de códigos) em uma comunidade de prática gerada pelo programa Idiomas sem Fronteiras em uma grande universidade pública no sul do Brasil. O corpus apresentado neste artigo consiste em um quadro sinótico com a descrição de 15 eventos que envolvem pelo menos um professor de inglês assistente (English Teaching Assistant) e têm
codeswitching como um componente característico, bem como a transcrição de um evento interacional prototípico em que codeswitching ocorre. Nossa interpretação dos dados sugere que (1) codeswitching é um recurso central nessas interações, e que (2) essas interações parecem culminar em: (a) professores bolsistas praticando e aprendendo a língua inglesa e cultura norteamericana com as ETAs, e (b) ETAs praticando e aprendendo a língua portuguesa e a cultura brasileira com os professores bolsistas. Além disso, codeswitching parece ser um estilo que demonstra pertencimento na comunidade.
Downloads
Referências
Blom, Jan-Petter & Gumperz, John. 1991. Social meaning in linguistic structures: Code-switching in Norway. In: John Gumperz & Dell Hymes (eds.). Directions in Sociolinguistics. New York: Wiley-Blackwell. p. 407-434.
Duranti, Alessandro. 1997. Linguistic Anthropology. Cambridge:Cambridge University Press.
Eckert, P. 2000. Linguistic variation as social practice: the linguistic construction ofidentity in Belten High. Malden, Mass.: Blackwell Publishers, 2000.
Erickson, Frederick. 1990. Qualitative Methods. In: Quantitative Methods, Qualitative Methods. Londres: Macmillan. p. 77-198.
Hymes, D. (1962). The ethnography of speaking. In: Anthropology and human behavior (p. 1553).
Washington, DC: Anthropological Society of Washington. Gimenez, T. & Passoni, T. P. 2016. Políticas linguísticas e suas consequências não planejadas: o programa “Inglês Sem Fronteiras” e suas repercussões nos ursos de Letras. Calidoscópio, 14(1), p. 115-126. 10.4013/cld.2016.141.10
Kirsch, W. & Sarmento, S. 2016. Atividade Docente, Comunidades de Prática e Formação Docente. In: Simone Sarmento; Denise Martins de Abreu-e-Lima, & Waldenor Barros Moraes Filho (org.). Do inglês sem Fronteiras ao Idiomas sem Fronteiras: a construção de uma política linguística para a internacionalização. Belo Horizontes: Editora UFMG. p. 193-216.
Lave, J. & Wenger, E. 1991. Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation. Cambridge: Cambridge University Press. Mason, Jennifer. 1996. Qualitative Researching. Londres: Sage. McCarty, T. L. 2015. Ethnography in Language Planning and Policy Research. In: Research Methods in Language Policy and Planning: A Practical Guide. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons. p. 81-93. 10.1002/9781118340349.ch8 McCarthy, Michael. 2003. “Talking back: ‘small’ interactional response tokens in everyday conversations. In: Research on Language and Social Interaction, 36(1), p. 33-63.
Poplack, Shana & Meechan, Marjory. 1998. Instant loans, easy conditions: the productivity of bilingual borrowing. International Journal of Bilingualism, 2(2, Special issue). Saldana, Johnny 2009. The coding manual for qualitative researchers. London: Sage Publications.
Sarmento, Simone & Kirsch, William. 2014. Inglês sem Fronteiras na UFRGS. V Encontro Nacional do Projeto Novos Letramentos. São Paulo, SP, Brasil.
______. 2015. Inglês sem Fronteiras: uma mirada ao contexto de prática pelo prisma da formação de professores a partir do trabalho docente. Ilha do Desterro a Journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies, 68(1), p. 047-059. 10.5007/2175-8026.2015v68n1p47
Soares, Mariana S., Dornas, Juliana B., Costa, Alexandre D., & Salgado, Ana Claudia P. 2012. A alternância de códigos no contexto da educação bilíngue: code-switching, code-mixing e as transferências linguísticas. Revista Gatilho, 8(15), p. 1-14.
Wenger, Etienne 1998. Communities of Practice: Learning, Meaning, and Identity, Cambridge: Cambridge University Press.
Young, Richard F. 2009. Discursive practice in language learning and teaching. Malden, MA: Wiley Blackwell.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 BELT - Brazilian English Language Teaching Journal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a BELT - Brazilian English Language Teaching Journal implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a BELT - Brazilian English Language Teaching Journal como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.