La felicidad en el concepto bíblico y en la posmodernidad
Un análisis basado en 1Pd 3,13-17
DOI:
https://doi.org/10.15448/0103-314X.2024.1.45594Palabras clave:
1Pedro, Feliz, Felicidad, Bienaventuranzas, PosmodernidadResumen
La construcción de mercado de la sociedad occidental posmoderna estableció los parámetros de la “felicidad” en la efímera y manipulable sensación de bienestar de los individuos. Gran parte de esto ocurrió debido a la secularización y la ruptura con algunos valores que antes eran muy importantes para la civilización. Contrariamente a esta perspectiva, este artículo pretende aducir y rescatar el concepto de “felicidad” desde la cosmovisión cristiana. Para ello recurrimos al texto de 1Ped 3,13-17 en el que hay valiosos principios experienciales cuya alusión a la trascendentalidad es notable. A través de un análisis exegético del texto y una revisión bibliográfica sobre el tema de la “felicidad”, se observa cómo la “felicidad” desde una perspectiva cristiana trae beneficios al individuo y a la sociedad. La elección del texto de 1Ped 3,13-17 se basa en el tema de la “felicidad” (v. 14: “μακάριοι/feliz”) y en el diálogo entre la Teología y la Biblia, aportando un impacto en la espiritualidad de ambas dimensiones: vida personal y vida comunitaria. Por tanto, da testimonio de la esperanza cristiana (v. 15), seguir la “buena conducta de Cristo” (v. 16), practicar la “voluntad de Dios” (v. 17), promover el bien de manera incansable, incluso frente a todos los desafíos. Para ello, se presenta el texto bíblico en traducción griega y portuguesa, con notas críticas textuales, datos generales de la carta y una aproximación al tema de la “felicidad” en la posmodernidad, abriendo el campo para futuras investigaciones.
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