Using the Reduced Uterine Perfusion Pressure model of preeclampsia to study the blood brain barrier permeability
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.2.29631Palavras-chave:
modelos animais, pré-eclâmpsia, eclampsia, toxemia gravídica, hipertensão, síndrome da leuconencefalopatia posterior, complicações da gestação.Resumo
***Uso do modelo de Redução da Pressão de Perfusão Uterina de pré-eclâmpsia para estudar a permeabilidade da barreira hematoencefálica***OBJETIVOS: Usar o modelo de Redução da Pressão de Perfusão Uterina / Reduced Uterine Perfusion Pressure (RUPP) de pré-eclâmpsia para descrever e avaliar a permeabilidade da barreira hematoencefálica.
MÉTODOS: Quarenta e uma ratas Wistar prenhes foram estratificadas em diferentes grupos de intervenção entre 13 a 15 dias de gestação: grupo controle (PC; n=12), grupo modelo de redução da pressão de perfusão uterina (RUPP; n=15), grupo monitorização invasiva da pressão arterial (IBP; n=7) e grupo redução da pressão de perfusão uterina e monitorização invasiva da pressão arterial (RUPP-IBP; n=7). As 14 ratas dos grupos IBP e RUPP-IBP tiveram sua pressão arterial média aferida no dia 21. Logo após todos os animais foram sacrificados e foi administrado o corante Azul de Evans pela veia da cauda, seguido de formaldeído 4%. Os cérebros foram removidos e avaliados por um patologista cegado para os grupos. Os resultados são apresentados em médias e erros padrão. As comparações entre os grupos foram realizadas utilizando o teste t de Student para variáveis contínuas e o teste exato de Fisher para variáveis categóricas. A significância estatística foi definida como um valor de p inferior a 0,05.
RESULTADOS: As médias e desvios padrões da pressão arterial média foram 85,4±2,2 mmHg no grupo IPB e 102,5±8,3 mmHg no grupo RUPP-IPB (p=0,002). Entre todas as ratas RUPP (grupos RUPP e RUPP-IBP), 82% tiveram marcação positiva pelo corante em pelo menos um dos hemisférios cerebrais, enquanto nenhuma das ratas controle (grupos PC e IBP) teve marcação cerebral positiva (p<0,001).
CONCLUSÕES: Neste estudo, a permeabilidade alterada da barreira hematoencefálica foi reproduzida com sucesso em ratas prenhes expostas ao protocolo RUPP. Portanto, concluímos que o modelo RUPP é um substituto válido para estudar anormalidades da barreira hematoencefálica.
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