Uso do laser de baixa potência em estrias de distensão: ensaio clínico randomizado controlado

Autores

  • Bethina Bernardon Busatta
  • Karoline Calichio Medeiro
  • Lorrainy Rufino Velozo
  • Camila Mayumi Martin Kakihata
  • Francyelle dos Santos Soares
  • Márcia Rosângela Buzanello Azevedo
  • Gladson Ricardo Flor Bertolini Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.2.28710

Palavras-chave:

estrias de distensão, terapia com luz de baixa intensidade, terapia a laser.

Resumo

OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da laserterapia de baixa potência (660nm) no tratamento de estrias albas.

MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 20 mulheres divididas por igual em grupo controle e grupo tratamento. Para inclusão elas deveriam possuir estrias albas em região glútea e aceitar participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: realização de outro tratamento para estrias, estado gravídico, uso de esteroides, tabagismo, diagnóstico de câncer, áreas hemorrágicas na pele, diagnóstico de epilepsia, diagnóstico de trombose, ou qualquer alteração cognitiva. Foram realizadas 12 aplicações de laser 660 nm, durante quatro semanas. Após mais quatro semanas de seguimento, foi realizada uma reavaliação. Após cada aplicação foram feitas fotos da região para avaliação do tamanho das estrias por meio de planimetria digitalizada, que avalia a porcentagem de área ocupada pelas estrias. Para essa avaliação foram utilizadas as fotos por ocasião da primeira aplicação (AV1), da sexta (AV2), da 12ª (AV3) e da última avaliação, após quatro semanas do término do tratamento (AV4). Foram realizadas também avaliações qualitativas por tato (profundidade) e inspeção visual (tonalidade e tamanho).

RESULTADOS: A análise pela planimetria demonstrou que não houve diferença entre a área ocupada pelas estrias quando se compararam as diversas avaliações do mesmo grupo, até a AV3. Porém na AV4 (quatro semanas após a última aplicação de laser) do grupo tratamento, houve diminuição estatisticamente significativa da área de estrias em relação à AV1. No grupo controle, não houve diferença entre AV4 e as outras avaliações. Na comparação entre os dois grupos, não houve diferença nas três primeiras avaliações. Porém na AV4 o grupo tratamento mostrou menor área das estrias em relação ao grupo controle. Na análise qualitativa o grupo tratado apresentou menor visibilidade e menor profundidade das estrias ao tato.

CONCLUSÕES: A terapia com 12 sessões de laser de baixa potência durante quatro semanas teve efeito positivo no tratamento de estrias albas, com os resultados tornando-se evidentes somente quatro semanas após a última aplicação. O laser de 660 nm mostrou-se um método não invasivo, indolor e de rápida aplicação.

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Biografia do Autor

Gladson Ricardo Flor Bertolini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (1995), mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2003) e doutorado em Ciências da Saúde Aplicadas ao Aparelho Locomotor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é prof. adjunto C da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, docente da graduação em Fisioterapia e Mestrado em Biociências e Saúde. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia, laser de baixa potência, alongamento muscular, imobilização e remobilização, dor e ultrassom terapêutico. Atualmente é Bolsista Produtividade da Fundação Araucária. Membro do Comitê Assessor de Área - Fisioterapia INEP (MEC). Plantonista do Centro de Reabiltiação Física da Unioeste, com atendimento em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica.

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Publicado

2018-02-27

Como Citar

Busatta, B. B., Medeiro, K. C., Velozo, L. R., Kakihata, C. M. M., Soares, F. dos S., Azevedo, M. R. B., & Bertolini, G. R. F. (2018). Uso do laser de baixa potência em estrias de distensão: ensaio clínico randomizado controlado. Scientia Medica, 28(2), ID28710. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.2.28710

Edição

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