Hiperglicemia e uso da insulina na criança criticamente enferma
Resumo
Objetivo: Descrever as evidências sobre mecanismos da hiperglicemia e resistência à insulina na sepse grave e choque séptico, suas repercussões em morbimortalidade nas Unidades de Tratamento Intensivo Pediátrico, assim como resultados e segurança do uso da insulina.
Método: Revisão bibliográfica no banco de dados MEDLINE no período de 1998 a 2005, utilizando os termos insulina, hiperglicemia, sepse e choque séptico.
Síntese dos dados: Estudos em adultos, relatam benefícios em mortalidade e morbidade com controle glicêmico estrito e uso de insulina. Os trabalhos envolvendo pacientes pediátricos, na maioria retrospectivos, apontam para resultados semelhantes. Os riscos de hipoglicemia não parecem significativos.
Conclusões: Embora ainda não se disponha de evidências adequadas, parece prudente oferecer, aos pacientes pediátricos, controle glicêmico e uso de insulina quando necessário. Sugere-se protocolo clínico de controle glicêmico e uso da insulina nestes pacientes.
DESCRITORES: HIPERGLICEMIA; CHOQUE SÉPTICO; INSULINA; SEPSE; UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA; CRIANÇA.
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Publicado
2007-03-16
Como Citar
Baldasso, E., Garcia, P. C. R., Piva, J. P., & Branco, R. (2007). Hiperglicemia e uso da insulina na criança criticamente enferma. Scientia Medica, 16(2). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/1624
Edição
Seção
Artigos de Revisão