Imagens endógenas e imaginação simbólica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2016.1.21350Palavras-chave:
Imaginário, Teoria da comunicação, energia psíquicaResumo
O presente artigo trata do caráter endógeno da imagem, propondo que se considere as diferenças existentes entre imagem técnica e imagem simbólica e relacionando esta última aos processos do imaginário e da imaginação. Para além do interesse de propor uma classificação da imagem, o que se afigura claramente como um projeto inglório, o objetivo da reflexão é chamar a atenção para a dimensão imaginária presente na imagem simbólica, compreendendo imagem como agente de alteração no campo da energia psíquica. Valendo-se dos estudos da imagem realizados por Hans Belting, E. Morin, G. Durand, C. G. Jung, J. Hillman e demais autores que se debruçaram sobre o tema da imagem simbólica e da imaginação, a presente reflexão, ainda que seja um pequeno passo frente a um longo caminho que se insinua, representa a intenção de propor uma abordagem teórica que considere a integração entre os temas da imagem, do imaginário e da imaginação.
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