#DescanseEmPazOlavo
mapeando identidades colectivas de la extrema derecha brasileña en Twitter
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2024.1.45020Palabras clave:
extrema derecha, análisis de trazos digitales, Twitter, plataformas digitales, análisis de redesResumen
Las plataformas de medios sociales, como Twitter, funcionan como medios de cognición, comunicación y cooperación, posibilitando la práctica comunicacional conflictiva de la constante constitución y redefinición de sujetos, sus acciones y formas de agenciamiento. En los últimos años, la investigación ha encontrado indicios de que la extrema derecha ha ganado fuerza en estos espacios digitales. Sin embargo, estas producciones carecían de una revisión bibliográfica adecuada de las características ideológicas de la extrema derecha y, más específicamente, de la extrema derecha en Brasil. El propósito de este trabajo es llenar este vacío. Proponemos una estrategia metodológica que se divide en dos partes. Primero, realizamos una revisión bibliográfica de los trabajos más recientes sobre la extrema derecha. Luego, empleamos la metodología de análisis de trazos digitales para identificar los elementos de identidad de la extrema derecha brasileña en Twitter. Los hallazgos se alinean con la literatura especializada sobre la extrema derecha, confirmando los mismos rasgos identitarios de los actores políticos identificados a través de otros enfoques metodológicos.
Descargas
Citas
BENKLER, Y. Degrees of freedom, dimensions of power. Daedalus, Cambridge, v. 145, n. 1, p. 18-32, 2016. DOI: https://doi.org/10.1162/DAED_a_00362
BENNETT, W. L.; PFETSCH, B. Rethinking Political Communication in a Time of Disrupted Public Spheres. Journal of Communication, Oxford, v. 68, n. 2, p. 243-253, 1 abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.1093/joc/jqx017
BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no ocidente. São Paulo: Filosófica Politeia, 2019.
CARDON, D. A Democracia Internet: promessas e limites. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.
CASIMIRO, F. H. C. As classes dominantes e a nova direita no Brasil contemporâneo. In: GALLEGO, E. S. Ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
CEPÊDA, V. A. A nova direita no Brasil: contexto e matrizes conceituais. Mediações, Londrina, v. 23, n. 2, p. 40-74, maio/ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n2p40
CHALOUB, J.; PERLATTO, F. Intelectuais da “nova direita” brasileira: ideias, retórica e prática política. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 39., 2015, Caxambu. Anais [....]. Caxambu: Compós, 2015. Disponível em: https://anpocs.com/index.php/encontros/papers/39-encontro-anual-da-anpocs/gt/gt19/9620-intelectuais-da-nova-direita-brasileira-ideias-retorica-e-pratica-politica/file. Acesso em: 8 fev. 2021.
CODATO, A.; BOLOGNESI, B; ROEDER, K. M. A nova direita brasileira: uma análise da dinâmica partidária e eleitoral do campo conservador. In: CRUZ, S. V; KAYSEL, A.; CODAS, G. Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2015 p. 115-144.
COOPER, M. Family Values: Between Neoliberalism and the New Social Conservatism. Nova Iorque: Zone Books, 2017. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt1qft0n6
CROSSET, V.; TANNER, S.; CAMPANA, A. Researching far right groups on Twitter: Methodological challenges 2.0. New Media & Society, [s. l.], v. 21, n. 4, p. 939-961, 2018. DOI: https://doi.org/10.1177/1461444818817306
DAHLBERG, L. Visibility and the Public Sphere: A Normative Conceptualisation. Javnost – The Public, [s. l.], v. 25, n. 1–2, p. 35-42, 3 abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.1080/13183222.2018.1418818
DUARTE, J. S. O avanço do conservadorismo no Brasil e nos Estados Unidos no século XXI. 2021. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2021.
FREIXO, A.; MACHADO, R. P. Dias de um futuro (quase) esquecido: um país em transe, a democracia em colapso. In: MACHADO, R. P; FREIXO, A. Brasil em transe: bolsonarismo, nova direita e desdemocratização. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2019. p. 9-24.
FUCHS, C. Social Media and the Public Sphere. tripleC: Communication, Capitalism & Critique. Open Access Journal for a Global Sustainable Information Society, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 57-101, 19 fev. 2014. DOI: https://doi.org/10.31269/vol12iss1pp57-101
GALLEGO, E. S. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
GILLESPIE, T. The politics of ‘platforms’. New Media & Society, [s. l.], v. 12, n. 3, p. 347-364, 1 maio 2010. DOI: https://doi.org/10.1177/1461444809342738
GOLDSTEIN, A. A ascensão da direita radical brasileira no contexto internacional. In: BOHOSLAVSKY, E.; MOTTA, R. P. S; BOISARD, S. Pensar as direitas da América Latina. São Paulo: Alameda, 2019. p. 17-36.
HAN, B.-C. Sociedade da Transparência. Petrópolis: Vozes, 2017.
HEYWOOD, A. Political ideologies: an introduction. New York: Palgrave Macmillan, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/978-0-230-36994-8
HUSZÁR, F. et al. Algorithmic amplification of politics on Twitter. Proceedings of the National Academy of Sciences, [s. l.], v. 119, n. 1, 21 dez. 2021. DOI: https://doi.org/10.1073/pnas.2025334119
LACERDA, M. B. Neoconservadorismo: articulação pró-família, punitivista e neoliberal na Câmara dos Deputados. 2018. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
LAZZARATO, M. As Revoluções do Capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LIM, M. Freedom to hate: social media, algorithmic enclaves, and the rise of tribal nationalism in Indonesia. Critical Asian Studies, [s. l.], v. 49, n. 3, p. 411-427, 3 jul. 2017. DOI: https://doi.org/10.1080/14672715.2017.1341188
LÖWY, M. Conservadorismo e extrema-direita na Europa e no Brasil. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 124, p. 652-664, out./dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0101-6628.044
MACHADO, D. F. Mediações algorítmicas: o poder de modulação dos algoritmos do Facebook. Parágrafo, [s. l.], v. 6, n. 1, p. 43-55, 29 jun. 2018.
MACHADO, R. P. Amanhã vai ser maior: o que aconteceu com o Brasil e as possíveis rotas de fuga para a crise atual. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019.
MAI, H. Framing White Supremacy: The Creation of Collective Identity Over YouTube. Senior Independent Study Theses, [s. l.], 1 jan. 2020.
MARQUES, Â. C. S. Dimensões do processo comunicativo na deliberação on-line: trocas argumentativas, criação de cenas dissensuais e construção do sujeito político. In: MENDONÇA, R. F.; PEREIRA, M. A.; FILGUEIRAS, F. (org.). Democracia Digital: publicidade, instituições e confronto político. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. p. 259-284.
MARQUES, A. C. S.; MENDONÇA, R. F. A política como (des)construção de sujeitos: desencaixes e rearticulações identitárias em protestos multitudinários contemporâneos. Galáxia, São Paulo, n. 37, p. 41-54, abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-2554133855
MARQUES, V. Olavo não tinha razão, mas tinha faro. Jacobin Brasil, [s. l.], 2022. Disponível em: https://jacobin.com.br/2022/01/olavo-nao-tinha-razao-mas-tinha-faro. Acesso em: 5 mar. 2022.
MENDONÇA, R. F. Deliberação Online: uma avaliação de algumas propostas de mensuração. In: MENDONÇA, R. F.; PEREIRA, M. A.; FILGUEIRAS, F. (ed.). Democracia Digital: publicidade, instituições e confronto político. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. p. 259-284.
MELUCCI, A. Challenging Codes: Collective Action in the Information Age. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511520891
MENDONÇA, R. F.; AMARAL, E. F. L. Racionalidade online: provimento de razões em discussões virtuais. Opinião Pública, Campinas, v. 22, n. 2, p. 418-445, ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-01912016222418
MESSENBERG, D. A cosmovisão da “nova” direita brasileira. In: MACHADO, R. P.; FREIXO, A. Brasil em transe: bolsonarismo, nova direita e desdemocratização. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2019. p. 25-49.
MIGUEL, L. F. A reemergência da direita brasileira. In: GALLEGO, E. S. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 17-26.
MILAN, S. Mobilizing in Times of Social Media. From a Politics of Identity to a Politics of Visibility. SSRN Electronic Journal, [s. l.], 2015a. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.2880402
MILAN, S. When Algorithms Shape Collective Action: Social Media and the Dynamics of Cloud Protesting. Social Media + Society, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 205630511562248, 22 set. 2015b. DOI: https://doi.org/10.1177/2056305115622481
MILAN, S. The Materiality of Clouds: Beyond a Platform-Specific Critique of Contemporary Activism. In: MORTENSEN, M.; NEUMAYER, C.; POELL, T. (ed.). Social Media Materialities and Protest: Critical Reflections. London: Routledge, 2018. p. 116-128. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315107066-18
MILAN, S.; GUTIERREZ, M. Technopolitics in the Age of Big Data. In: CABALLERO, F. S.; GRAVANTE, T. (ed.). Networks, Movements and Technopolitics in Latin America: Critical Analysis and Current Challenges. Global Transformations in Media and Communication Research – A Palgrave and IAMCR Series. Cham: Springer International Publishing, 2018. p. 95-109. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-65560-4_5
MILAN, S.; TRERÉ, E. Big Data from the South(s): Beyond Data Universalism. Television & New Media, [s. l.], v. 20, n. 4, p. 319-335, 1 maio 2019. DOI: https://doi.org/10.1177/1527476419837739
MOTTA, R. P. S. Anticomunismo, antipetismo e o giro direitista no Brasil. In: BOHOSLAVSKY, E.; MOTTA, R. P. S; BOISARD, S. Pensar as direitas da América Latina. São Paulo: Alameda, 2019. p. 75-98.
MOUFFE, C. Por um Populismo de Esquerda. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.
PARISER, E. O Filtro Invisível: o que a Internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
PRAZERES, L. 'Olavismo vai sobreviver à morte de Olavo de Carvalho', diz estudioso da nova direita. BBC News, Brasília, 26 jan. 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60135220?at_medium=custom7&at_campaign=64&at_custom4=3F584716-7E9E-11EC-835C-2B03BECD475E&at_custom3=BBC+Brasil&at_custom2=twitter&at_custom1=%5Bpost+type%5D. Acesso em: 5 mar. 2022.
RAMOS, G. A. Bolsonarismo, conservadorismo e direitos humanos: analisando o papel da ideologia política como condicionante ao pleno exercício dos direitos humanos no Brasil contemporâneo. Mural Internacional, [s. l.], v. 11, p. e48071, nov. 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/muralinternacional/article/view/48071/35878. Acesso em: 5 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.12957/rmi.2020.48071
RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de Redes para Mídia Social. Porto Alegre: Sulina, 2018.
RIBEIRO, M. H. et al. Auditing Radicalization Pathways on YouTube. In: WOODSTOCK ’18: ACM SYMPOSIUM ON NEURAL GAZE DETECTION, 2019, New York. Anais [...]. New York: ago. 2019.
RIEDER, B.; MATAMOROS-FERNÁNDEZ, A.; COROMINA, Ò. From ranking algorithms to ‘ranking cultures’: Investigating the modulation of visibility in YouTube search results. Convergence, [s. l.], v. 24, n. 1, p. 50-68, 1 fev. 2018. DOI: https://doi.org/10.1177/1354856517736982
ROCHA, C. O boom das novas direitas brasileiras: financiamento ou militância? In: GALLEGO, E. S. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 47-52.
ROCHA, C. Menos Marx, mais Mises: o liberalismo e a nova direita no Brasil. São Paulo: Todavia, 2021
RODRIGUES, L. S. Uma revolução conservadora dos intelectuais (Brasil/2002-2016). Política & Sociedade, Florianópolis, v. 17, n. 39, p. 277-318, maio./ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v17n39p277
ROUVROY, A.; BERNS, T. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? In: BRUNO, F. et al. (ed.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 107-139.
SCHRADIE, J. The Revolution That Wasn’t: How Digital Activism Favors Conservatives. Cambridge: Harvard University Press, 2019. DOI: https://doi.org/10.4159/9780674240438
SILVEIRA, S. A. DA. Democracia e os códigos invisíveis: como os algoritmos estão modulando comportamentos e escolhas políticas. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019.
SILVEIRA, S. A. Governo dos Algoritmos. Revista de Políticas Públicas, [s. l.], v. 21, n. 1, p. 267-281, 2017. DOI: https://doi.org/10.18764/2178-2865.v21n1p267-281
TUFEKCI, Z. Twitter and tear gas: the power and fragility of networked protest. New Haven: Yale University Press, 2017.
TUFEKCI, Z. Opinion | YouTube, the Great Radicalizer. The New York Times, [s. l.], 10 mar. 2018.
VAN DIJCK, J. The Culture of Connectivity: a Critical History of Social Media. Oxford: Oxford University Press, 2013. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199970773.001.0001
VON BÜLOW, M.; DIAS, T. O ativismo de hashtags contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Revista Crítica de Ciências Sociais, [s. l.], n. 120, 2019. DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.9438
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista FAMECOS
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Revista Famecos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Revista Famecos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.