Raza, género, clase y otras interseccionalidades en la comunicación de marca:

Una propuesta para un análisis interseccional semiótico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43673

Palabras clave:

negritud, semiótica , interseccionalidad , Representación

Resumen

Presentamos un análisis de las representaciones de la negritud en la publicidad a partir de la combinación de teorías interseccionales y semióticas. Analizamos piezas de comunicación publicadas en anuncios de revistas y en Instagram de una de las diez marcas más valiosas de Brasil, operadora de tele-fonía Vivo en 2018, evaluando los cruces de avenidas identitarias. Los resultados indican que la representación de la negritud, asociada a matrices de género y clase, aún está formada por interpretantes basados en el mito de la democracia racial, aún poco contradictorios y con representaciones limitadas de la negritud, atrapados en imágenes de control en un régimen de representación racializado.

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Biografía del autor/a

Pablo Moreno Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da UFMG. Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, Mestre em Comunicação pela PUC Minas. Vice-líder do grupo de Pesquisa em Comunicação, Raça e Gênero da UFMG (Coragem) e membro do Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura e Consumo.

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Publicado

2023-05-31

Cómo citar

Moreno Fernandes, P. (2023). Raza, género, clase y otras interseccionalidades en la comunicación de marca:: Una propuesta para un análisis interseccional semiótico. Revista FAMECOS, 30(1), e43673. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.43673

Número

Sección

Publicidad y Propaganda