Irresolución, duelo y elaboración en Orestes
una proposición histórica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2021.1.38977Palabras clave:
Cinema, Memoria, Violencia, ElaboraciónResumen
En base en el sendero propuesto por el historiador alemán Andreas Huyssen (2014), en el cual él identifica una preocupación nuclear por la memoria en la cultura occidental contemporánea, nosotras proponemos en este artículo un acercamiento a la película Orestes, atentas a su esfuerzo de rememoración crítica del período de la dictadura militar en Brasil, considerándolo como la fuerza que actúa en el presente (perpetuando un historial de arbitrariedades y violencias policíacas). Sin desconsiderar sus singularidades — primordialmente el uso de la tragedia en cuanto máquina de comprensión histórica — la película de Rodrigo Siqueira nos permite inquirir y especificar algunas hipótesis que diseñamos a partir del contacto con la producción fílmica contemporánea más amplio. En especial, el envite en una “estética de elaboración”: bajo la sombra del “pasado que no pasa”, el presente tiene eminencia en esta obra ya que el propio trabajo de elaboración de la experiencia, asumido en sus procedimientos, guían la narrativa. Metodológicamente, nosotras tratamos de “historicizar la estética”, como propone Naara Fontinele dos Santos (2020): cuando analiza las imágenes y las entreteje en la complejidad de los procesos históricos más acaparadores de los cuales hacen parte las películas.Descargas
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