Tempo, media e procesos sociopolíticos en el Brasil del siglo XXI: perspectivas sociossemióticas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.2.32229Palabras clave:
Temporalidad. Procesos sociopolíticos. Sociossemiótica.Resumen
A partir de una relectura de los conceptos de accidente de Eric Landowski e de explosión de Jurij M. Lotman, este artículo analiza las correlaciones entre el tiempo mediático y el tiempo sociopolítico del proceso que llevó de las jornadas de junio de 2013 al impeachment de Dilma Rousseff. Las hipótesis defendidas son: (i) junio de 2013 constituye un evento accidental/explosivo que catapulta a Brasil en un presente atemporal amorfo e imprevisible, el cual se extiende, al menos, hasta el impedimento de la ex presidenta; (ii) tal régimen temporal se define por un alto grado de indeterminación semántica y por un elevado grado de carga estética, es decir, de tensiones y fuerzas sensibles que se extienden en el cuerpo social; (iii) los medios sociales cumplen, en este recorrido, un papel catalítico: son ellas las que engendran la indeterminación y la carga estética que dan cuerpo al nuevo régimen temporal. Se pretende, así, contribuir a la construcción de cuadros teóricos capaces de dar cuenta de la naturaleza semiótica del tiempo en el campo de la comunicación.
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