Afectos pictóricos o direccionados al transeúnte de Eryk Rocha

Autores/as

  • Denilson Lopes Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2013.2.14125

Palabras clave:

Afecto, escenificación, Cine

Resumen

Este ensayo se propone introducir el punto de partida de mi próximo proyecto de pesquisa: afectos pictóricos. Para ello, presentaré lo que ha sido llamado giro afectivo, el concepto de afecto que uso y cómo el afecto puede ser escenificado. Tal vez, esto abra una perspectiva distinta para entender varios filmes hechos por una nueva generación de directores conocido como Cine Post-industrial (MIGLIORIN, 2012a), Cine de Garaje (IKEDA y LIMA, 2011 y 2012) o Novísimo Cine Brasileño. Pretendo hacer una lectura que articule la experiencia del lector y las imágenes, así como el cine y la pintura en la búsqueda de una escenificación de afectos. Finalmente, analizaré Transeúnte (2010) de Eryk Rocha, a través de la escenificación del caminar como gesto, el rostro y el espacio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Denilson Lopes Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

<

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Notas sobre o Gesto. In: Artefilosofia, Ouro Preto, n. 4, p. 9-16, 2008.

APPIA, Adolph. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d.

ANDRADE, Fábio. Transeunte, de Eryk Rocha. Uma solidão compartilhada. In: Revista Cinética. Disponível em: http://www.revistacinetica.com.br/transeunte.htm Acesso em: 12 fev. 2013.

AUMONT. Jacques. Du visage au vinéma. Paris: Cahiers du Cinéma, 1992.

______. O cinema e a encenação. Lisboa: Texto & Grafia, 2008.

______. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

BARDAWIL, Andréa. Por um Estado de Invenção. In: NORA, Sigrid (Org.). Temas para a dança brasileira. São Paulo, SESC, 2010.

BERLANT, Lauren. Cruel optimism. Durham: Duke University Press, 2011.

BONITZER, Pascal. Desencuadres: cine y pintura. Buenos Aires: Santiago Arcos, 2007.

BONNEFOY, Yves. Giacometti. Paris: Flammarion, 2012.

BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: a encenação no cinema. São Paulo: Papirus, 2009.

BRASIL, André; MESQUITA, Cláudia. O meio bebeu o fim, como o mata-borrão bebe a tinta: notas sobre O Céu sobre os Ombros e Avenida Brasília Formosa. In: BRANDÃO, Alessandra; JULIANO, Dilma; LIRA, Ramayana (Org.). Políticas dos cinemas latino-americanos contemporâneos. Palhoça: Unisul, 2012.

BOURRIAUD, Nicolas. Relational aesthetics. Dijon: Les Presse du Réel, 2002.

BROOK, Peter. The melodramatic imagination. New Haven: Yale University Press, 1995.

CARERI, Francesco. Walkscapes. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.

CLOUGH, Patricia. Introduction. In: CLOUGH, Patricia; HALLEY, J. (Org.). The affective turn: theorizing the social. Durham: Duke University Press, 2007.

CLOUGH, Patricia. The Affective Turn. In: GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory (Org.). The affect theory reader. Durham: Duke University Press, p. 206-225, 2010.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Percepto, afeto e conceito. In: O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, s.d.

______. Espinoza: Filosofia Prática. São Paulo: Escuta, 2002.

______. Cinema 2: A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DEL RIO, Elena. Powers of affection: Deleuze and the cinemas of performance. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1998.

DIDI-HUBERMAN, Georges. L´homme qui marchait dans la couleur. Paris: Minuit, 2001.

FUCHS, Elinor. The death of character. Bloomington: Indiana University Press, 1996.

GANDHI, Leela. Affective communities: anticolonial thought, fin-de-siècle radicalism, and the politics of friendship. Durham: Duke University Press, 2005.

GIL, Inês. A atmosfera no cinema. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2005.

GIL, José. A arte como linguagem. Lisboa: Relógio d´Água, 2010.

GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory. An invention of Shimmers. In: GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory (Org.). The affect theory reader. Durham: Duke University Press, 2010.

GROSSBERG, Lawrence. Ideology and affective epidemics. In: We gotta get out of this place: popular conservatism and postmodern culture. New York/Londres: Routledge, 1992.

______. Postmodernity and Affect: All Dressed up with no Place to Go. In: Dancing in spite of myself. Essays on popular culture. Durham/Londres: Duke University Press, 1997.

______. Affect´s future. In: GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory (Org.). The affect theory reader. Durham: Duke University Press, 2010.

GUÉNOUN, Denis. Qu´est-ce qu´une scène? In: GUÉNOUN, Denis, et al. Philosophie de la scène. Besançon: Les Solitaires Intempestives Éditions, 2010.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosphere, mood, stimmung. Stanford: Stanford University Press, 2012.

JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.

LADAGGA, Reinaldo. Estética da la emergencia. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006.

LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

LEONE, Luciana di. De trânsitos e afetos: alguma poesia argentina e brasileira no presente. 2011. Tese (Doutorado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social, UFF, Niterói, 2011.

LOPES, Denilson. Poética do cotidiano. In: A delicadeza: estética, experiência e paisagens. Brasília: UnB, 2007.

______. Encenações pós-dramáticas e minimalistas do comum. In: No coração do mundo: paisagens transculturais. Rio de Janeiro: Rocco, 2012a.

LOPES, Denilson. As nuvens e o fracasso: uma leitura de Estrada para Ythaca. Apresentado em São Paulo: XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2012b.

MASSUMI, Brian. The authonomy of affect. Cultural Critique, n. 31, 1995.

MIGLIORIN, CEZAR. Escritas da cidade em Avenida Brasília Formosa e O céu sobre os ombros. Revista Eco-pós, v. 14, n. 1, 2011.

______. Por um cinema pós-industrial: notas para um debate. In: HALLAK D’ANGELO, Raquel; HALLAK D’ANGELO, Fernanda (Org.). Cinema sem fronteiras. Reflexões sobre o cinema brasileiro 1998-2012. Belo Horizonte: Universo, 2012a.

______. O que é um coletivo. In: BRASIL, André. (Org.). Teia – 2002/2012. Belo Horizonte: Teia, 2012b.

NEGRI, Toni. Valor e afeto. In: Exilio seguido de valor e afeto. São Paulo: Iluminuras, 2001.

OLIVEIRA Jr., Luiz Carlos de. O cinema de fluxo e a mise em scène. 2010. Dissertação (Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais) – Escola de Comunicação e Artes, USP, São Paulo, 2010.

PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea: origens, tendências e perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 2010.

PELBART, Peter Pál. Elementos para uma cartografia da grupalidade. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/proximoato/pdf/textos/textopeterpelbart.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2013.

PERNIOLA, Mario. Do sentir. Lisboa: Presença, 1993.

RAMALHO, Fábio. As pertinências do afeto. Recife: Mimeo, 2010.

RIO, Elena del. Powers of affection: Deleuze and the cinemas of performance. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1998.

SCHAPIRO, Meyer. Impressionismo. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

SEIGWORTH, Gregory. Banality for Cultural Studies. In: Cultural Studies, v. XIV, n. 2, Apr. 2000.

SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Petrópolis: Vozes, 2006.

SOLNITT, Rebecca. Wanderlust: a history of walking. New York: Penguin, 2001.

STEWART, Kathleen. Ordinary affects. Durham: Duke University Press, 2007.

VALLIN, Beatrice Picon. A encenação: visão e imagens. In: A arte do teatro: entre a tradição e a vanguarda. São Paulo: Perspectiva, 2006.

VIEIRA Jr., Erly. Marcas de um realismo sensório no cinema contemporâneo. 2012. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) – Faculdade de Comunicação Social, UFRJ, Rio de Janeiro, 2012.

Publicado

2013-09-16

Cómo citar

Lopes Silva, D. (2013). Afectos pictóricos o direccionados al transeúnte de Eryk Rocha. Revista FAMECOS, 20(2), 255–274. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2013.2.14125

Número

Sección

Cinema