Subjetividade feminina em Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975)
campo-cidade do desengano, hibridação de gêneros e discursos sobre o feminino
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-3729.2024.1.43750Palavras-chave:
Cinema brasileiro, Lilian M: confissões amorosas, Subjetividade feminina, GêneroResumo
O objetivo do artigo é examinar as dimensões do feminino no cinema de Carlos Reichenbach, a partir do estudo de caso de Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975). A análise centra-se na construção da subjetividade da personagem Lilian, seguindo três níveis de abordagem. Isso inclui um enfoque geral da estrutura narrativa, à luz da ideia de campo-cidade do desengano (Bernardet, 1975; Xavier, 1989); uma análise da hibridação de gêneros audiovisuais, em diálogo com a noção de estilo indireto livre (Pasolini, 1981); bem como o estudo dos discursos da protagonista sobre si, articulados aos debates da sexualidade pela contracultura (Hollanda, 2004) e da prostituta como figura transgressora (Rago, 2009).
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