Da oralidade à escrita acadêmica: caracterizando os diários de aula como instrumento de pesquisa em educação

Resumo

Como uma das modalidades de uso da língua, a escrita existe para cumprir diferentes funções comunicativas, de maior ou menor relevância para a vida social. No campo científico, a escrita é um dos principais processos de coleta de dados, como é o caso dos diários de aula, denominados como instrumentos de pesquisa, específicos para a coleta dos dados empíricos de uma determinada investigação; seu idealizador e defensor de sua relevância no campo científico é o professor/pesquisador espanhol Miguel Zabalza. Este artigo tem como norte a seguinte questão de pesquisa: O que são os diários de aula no campo da pesquisa científica em educação? Os objetivos, então, basearam-se no seguinte: situar a oralidade, a leitura e a escrita na cultura letrada; caracterizar os diários de aula como instrumentos de pesquisa em educação. A metodologia utilizada foi do tipo qualitativa, de caráter bibliográfico, tendo como principal aporte teórico, “os diários de aula”, na perspectiva de Zabalza. Do ponto de vista metodológico, os diários de aula são podem ser considerados ricos instrumentos, nos quais proporcionam elementos, próprios da ação pedagógica, que servem de análise de uma dada realidade educacional. Palavras-chave: oralidade, escrita; diários de aula; pesquisa; educação.