Tempo, media e procesos sociopolíticos en el Brasil del siglo XXI: perspectivas sociossemióticas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.2.32229

Palabras clave:

Temporalidad. Procesos sociopolíticos. Sociossemiótica.

Resumen

A partir de una relectura de los conceptos de accidente de Eric Landowski e de explosión de Jurij M. Lotman, este artículo analiza las correlaciones entre el tiempo mediático y el tiempo sociopolítico del proceso que llevó de las jornadas de junio de 2013 al impeachment de Dilma Rousseff. Las hipótesis defendidas son: (i) junio de 2013 constituye un evento accidental/explosivo que catapulta a Brasil en un presente atemporal amorfo e imprevisible, el cual se extiende, al menos, hasta el impedimento de la ex presidenta; (ii) tal régimen temporal se define por un alto grado de indeterminación semántica y por un elevado grado de carga estética, es decir, de tensiones y fuerzas sensibles que se extienden en el cuerpo social; (iii) los medios sociales cumplen, en este recorrido, un papel catalítico: son ellas las que engendran la indeterminación y la carga estética que dan cuerpo al nuevo régimen temporal. Se pretende, así, contribuir a la construcción de cuadros teóricos capaces de dar cuenta de la naturaleza semiótica del tiempo en el campo de la comunicación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paolo Demuru, Universidade Paulista, São Paulo (SP).

Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Paulista. Pós-Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo e em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutor em Semiótica pela Universidade de Bologna e doutor em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo. Autor do livro Essere in gioco. Calcio e cultura tra Brasile e Itália (Bononia University Press, 2014) e de diversas publicações científicas internacionais, atua principalmente nas seguintes áreas: semiótica e estudos da linguagem, teoria da comunicação, estudos culturais e história da cultura, privilegiando análises relativas à comunicação política, à cidade e à construção das identidades sociais e culturais via esporte. Membro da Associazione Italiana di Studi Semiotici e do Laboratorio Romano de Semiotica, graduou-se em Scienze della Comunicazione pela Universidade de Roma “La Sapienza”, com estagio de pesquisa realizado no Centro de Pesquisa Sociossemióticas da PUC de São Paulo, do qual é ainda pesquisador ativo.

Citas

ALENCASTRO, Catarina. Dilma é vaiada na abertura da Copa das Confederações. O Globo, Rio de Janeiro, 15 jun. de 2013. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/dilma-vaiada-na-abertura-da-copa-das-confederacoes-8701173. Acesso em: 27 set. 2018. https://doi.org/10.5585/rdb.v3i2.33

BARBOSA, Marialva Carlos. Tempo, tempo histórico e tempo midiático. In: MUSSE, Christina Ferraz; VARGAS, Herom; Nicolau, Marcos (org.). Comunicação, Mídias e Temporalidades. Salvador: EDUFBA, 2017, p. 19-36.

BBC Brasil. BRASIL vive noite de protestos. 17 jun. 2013. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/130617_protestos_live.shtml. Acesso em: 12 dez. 2017.

BUCCI, Eugênio. Forma bruta dos protestos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

BUTLER, Judith. Notes toward a Performative Theory of Assembly. Cambridge: Harvard University Press, 2015.

CARVALHO, Carlos A.; BRUCK, Mohazir S. Vazamentos como acontecimento jornalístico: notas sobre performatividade mediática de atores sociais. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 3, p. 1-20, setembro, outubro, novembro e dezembro, 2018: ID29713. DOI: http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.29713.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

FECHINE, Yvana. Televisão e presença. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008.

G1. Seu Jorge canta música sobre manifestações no Brasil, 26 jun. 2013. Disponível em: http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/06/seu-jorge-canta-musica-sobre-manifestacoes-no-brasil.html. Acesso em: 24 fev. 2018. https://doi.org/10.5380/mp.v5i2.32317

G1. Dilma é hostilizada durante abertura de Copa do Mundo em São Paulo. 12 jun. 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/06/dilma-e-hostilizada-durante-abertura-da-copa-do-mundo-em-sao-paulo.html. Acesso em: 24 fev. 2018. https://doi.org/10.11606/d.16.2009.tde-22032010-163041

GREIMAS, Algirdas J. Da imperfeição. Tradução de Ana Claudia de Oliveira. São Paulo: Hacker Editores, 2002

GREIMAS, Algirdas J.; COURTÉS, Joseph. Dicionário de Semiótica. Tradução de Alceu Dias Lima e outros. São Paulo: Contexto, 2008.

HARTOG, François. Regime of Historicity: presence and experience of time. Tradução de Saskia Brown. New York: Columbia University Press, 2015.

LANDOWSKI, Eric. Interações Arriscadas. Tradução de Luisa Helena Oliveira da Silva. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014.

LANDOWSKI, Eric. Populisme et esthesie. Presentation. Actes sémiotique. Limoges, n. 12, p. 1-19, 2018. Disponível em: http://epublications.unilim.fr/revues/as/6021. Acesso em: 27 set. 2018.

LOTMAN, Jurij M. Cercare la strada. Tradução de Nicoletta Marcialis. Modelli della cultura. Venezia: Marsilio: 1995.

LOTMAN, Jurij M. Culture and Expolosion. Tradução de Wilma Clark. Berlin-New York: De Gruyter Mouton, 2009.

MALINI, Fabio. A Batalha do Vinagre: por que o #protestoSP não teve uma, mas muitas hashtags. 14 jun. 2013. Disponível em: http://www.labic.net/cartografia-das-controversias/a-batalha-do-vinagre-por-que-o-protestosp-nao-teve-uma-mas-muitas-hashtags/. Acesso em: 26 set. 2018. https://doi.org/10.3726/978-3-653-03610-7/9

MALINI, Fabio. Um método perspectivista de análise de redes sociais: cartografando topologias e temporalidade em rede. XXV ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS. Anais… Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2016.

NOBRE, Marcos. Choque de democracia: razões da revolta. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

JABOR, Arnaldo. Amigos, eu errei. É muito mais do que 20 centavos. CBN, 17 jun. 2013. Seção comentaristas. Disponível em: <http://cbn.globoradio.globo.com/default.htm?url=/comentaristas/arnaldo-jabor/2013/06/17/AMIGOS-EU-ERREI-E-MUITO-MAIS-DO-QUE-20-CENTAVOS.htm> Acesso em: 19 dez. 2017. https://doi.org/10.14195/0874-6168_6.7-1_2

ROVELLI, Carlo. L’ordine del tempo. Milano: Adelphi, 2017.

SCHWARZ, Roberto. Sobre Cidades rebeldes. In: ROLNIK, Raquel et al. Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013. https://doi.org/10.11606/d.8.2017.tde-19012017-132254

SEDDA, Franciscu. Imperfette traduzioni. Roma: Nuova Cultura, 2012.

SINGER, André. O lulismo em crise: um quebra cabeça do periodo Dilma (2011-2016). São Paulo: Companhia das letras, 2018. https://doi.org/10.30612/el.v10i19.10074

SOUZA, Jessé. A radiografia do golpe. São Paulo: Leya, 2016.

UOL. Globo interrompe transmissão de novelas, e “JN” não tem edição para acompanhar protestos. 20 jun. 2013. Disponível em: https://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/20/globo-interrompe-transmissao-de-novelas-e-jn-nao-tera-edicao--para-acompanhar-protestos.htm. Acesso em: 19 dez. 2017. https://doi.org/10.12702/dc-000000001

Publicado

2019-12-17

Cómo citar

Demuru, P. (2019). Tempo, media e procesos sociopolíticos en el Brasil del siglo XXI: perspectivas sociossemióticas. Revista FAMECOS, 26(2), e32229. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.2.32229

Número

Sección

Medios y Cultura