An analysis of permanences and ruptures in two educational policies for expanding Brazilian school day: CIACs and PME

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/2179-8435.2020.1.33260

Keywords:

Educational policy. Full-time Education. Integrated Centers for Child Care. More Education Program

Abstract

This paper aims to analyze the continuities and ruptures existing in two policies for expansion of the school day in Brazil, implemented from 1991 to 2015, namely the Integrated Centers for Child Care (CIACs) and the More Education Program (PME). Having as a methodological reference the documentary analysis of the texts edited by these policies, both CIACs and PME were constituted under the action of several social actors in their actions, as well as under the targeting of the attended public – population in situation of social vulnerability – from the perspective of social protection. Unlike what happened in the PME, CIACs predicted investment of resources for the construction of physical spaces for its own implementation. The physical space to be used also changed in the two policies, the first one (CIACs) having the centrality in the school and, in the case of the PME, the use of others is encouraged to guarantee the actions. The influence of texts edited by international organizations is also highlighted for the elaboration and modus operandi of the two policies

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Carlos Antonio Diniz Junior, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rio de Janeiro, RJ.

Doutorando e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), bolsista Capes, professor do Centro Universitário Celso Lisboa no Rio de Janeiro, RJ.

References

ABICALIL, C. A. O regime de colaboração na promoção da educação. In: Conferência Nacional de Educação, Cultura e Desporto, 2001, Brasília, DF. Anais[...] Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2001.

ALGEBAILE, E. Escola pública e pobreza no Brasil: a ampliação para menos. Rio de Janeiro: Lamparina, Faperj, 2009.

BALL, Stephen; OLMEDO, Antonio. A Nova Filantropia, o Capitalismo Social e as Redes de Políticas Globais em Educação. In: PERONI, V. M. V. Redefinições das fronteiras entre o público e o privado: implicações para a democratização da educação. Brasília: Liber Livro, p. 33-47, 2013.

BANCO MUNDIAL. Education Sector Strategy. Washington, D.C.: World Bank, 1999.

BORON, A. A. El Estado y lãs “reformas del Estado orientadas al mercado”. Los “desempeños” de la democracia em América Latina. In: KRAWCZYK, N. R.; WANDERLEY, L. E. América Latina: Estado e

reformas numa perspectiva comparada. São Paulo: Cortez, 2003.

BRASIL. Decreto de 14 de maio de 1991. Dispõe sobre o Projeto Minha Gente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1991.

BRASIL. Decreto nº 7.083, de. Portaria nº 12, de 27 de janeiro de 2010. Dispõe sobre o Programa Mais Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículo e Educação Integral. Manual Operacional da Educação Integral, no exercício de 2010. Brasília, DF, 2010.

BRASIL. Portaria Normativa Interministerial n° 17, de 24 de abril de 2007. Institui o Programa Mais Educação, que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades socioeducativas no contraturno escolar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Projeto Minha Gente: informações básicas sobre o projeto. Brasília: Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais, 1992.

CANDAU, V. M. Reformas Educacionais hoje na América Latina. In: MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo: políticas e práticas. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

CAVALIERE, A. M. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 1015-1035, out. 2007. https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300018.

CAVALIERE, A. M. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 51-64, 2009.

CELLARD, André. A análise documental. In: POUPART, Jean. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.

CEPAL-UNESCO. Educacíon y conocimineto: eje de la transformacíon productiva com equidade. UNESCO, 1996.

COELHO, L. M. C. C. Alunos no Ensino Fundamental, ampliação da jornada escolar e Educação Integral. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 45, p. 73- 89, jul./set. 2012. https://doi.org/10.1590/S0104-40602012000300006.

COUTINHO, L. N. Cidadania, democracia e educação. Revista Ideias, São Paulo, n. 24, 1994.

DINIZ JUNIOR, C. A. Comitês territoriais de Educação Integral: das ideias ao texto. 2016. 143f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

FANFANI, E. T. (coord.). Estado del arte: escolaridade primaria y jornada escolar em el contexto internacional – estudio de casos en Europa y América Latina. UNESCO, 2010.

FREITAS, L. C. (Prefácio). In: TODOS PELA EDUCAÇÃO? Como os empresários estão determinando a política educacional brasileira. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.

GADOTTI, M. Educação Integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.

GENTILI, P. Neoliberalismo e educação: manual do usuário. In: SILVA, T. T.; GENTILI, P. (org.). Escola S.A.: quem ganha e quem perde no mercado educacional do neoliberalismo. Brasília, DF: CNTE, 1996.

LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. Programa Mais Educação: avanços e desafios para uma estratégia indutora da Educação Integral e em tempo integral. Educar em Revista, Curitiba, n. 45, jul./set. 2012. https://doi.org/10.1590/S0104-40602012000300007.

LIBÂNEO, J. C. Políticas educacionais no Brasil: desfiguramento da escola e do conhecimento escolar. Cadernos de Pesquisa, v. 46, n. 159, p. 38-62, jan./ mar, 2016. https://doi.org/10.1590/198053143572.

MARTINS, E. M. Todos pela Educação? Como os empresários estão determinando a política educacional brasileira. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.

MENEZES, J. S. S. Educação integral e tempo integral na educação básica: da LDB ao PDE. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL: O ESTADO E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO TEMPO PRESENTE, 4., 2008, Uberlândia. Anais do IV Simpósio Internacional: o Estado e as políticas educacionais. Uberlândia: Digiteca, 2008.

PENA, R. L. Os “CIEPs de Collor”: uma análise sobre o Projeto Minha Gente. 2015. 89 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Educação, 2015.

CELLARD, André. A análise documental. In: POUPART, Jean. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.

POCHMANN, M. Proteção Social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 18, n. 2, 2004. https://doi.org/10.1590/S0102-88392004000200002.

SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M.; EVANGELISTA, O. Política Educacional. 4. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.

SILVA, A. G. A. Políticas de ensino integral na América Latina. Revista Educação em Questão, Natal, v. 55, n. 46, p. 84-105, out./dez. 2017. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2017v55n46ID13293.

SOBRINHO, J. A.; PARENTE, M. M. A. CAIC: solução ou problema? Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 1995.

UNESCO. Declaração de Dakar. Educação para todos: texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação. Dakar, 2000.

UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. UNESCO: Jomtien, 1990

Published

2020-01-20

How to Cite

Diniz Junior, C. A. (2020). An analysis of permanences and ruptures in two educational policies for expanding Brazilian school day: CIACs and PME. Educação Por Escrito, 11(1), e33260. https://doi.org/10.15448/2179-8435.2020.1.33260

Issue

Section

Articles