Paisaje lingüística en Natal/RN
en el “...corazón de la selva…de piedra”, contra discursos y tensión social
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2024.1.46144Palabras clave:
paisaje lingüístico, contra discurso, interacción, Natal/RN-BRAResumen
Las ciudades son lugares de relaciones construidas, principalmente, por las marcaciones del lenguaje en la escena pública. De igual modo, cuestionamos “lo que se construye, semánticamente, las practicas discursivas que integran el paisaje lingüístico de las comunas de Ciudad Alta, centro de Natal/RN, sobre la perspectiva de la vida social y de las relaciones de poder?”. Objetivamos, en general, analizar y problematizar cuales sentidos son construidos y registrados, temáticamente, en enunciados que componen en el escenario público del paisaje de dicha localidad. Para ello, nos sumamos, teóricamente a la Lingüística Aplicada critico-transgresivo e indisciplinar, con referencia en Moita Lopes (2006) y Pennycook (1998, 2006), en el cual efectuamos una lectura enunciativa-discursiva, basada en las proporciones del Círculo de Bakhtin en Bakhtin (2011) y en Volóchinov (2018, 2019). En el trabajo, dialogamos con los estudios relacionados al paisaje lingüístico en Blommaert (2013), Shohamy y Gorter (2009); sobre la ciudad en Pennycook e Otsuji (2015); y relacionado a la historiografía de los espacios en Albuquerque Jr. (Live, 2020). El corpus del análisis fue generado mediante registros fotográficos del Paisaje Lingüístico en la comuna antes mencionada. En fin, la investigación apunta que el paisaje en cuestión es construido por el contra discursos que enfocan, dadas las relaciones dialógicas establecidas con la vida social y redes discursivas, problemas de sexualidad.
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Citas
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