O insólito como estratégia discursiva em “Oso Blanco”, de Mayra Santos-Febres

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.1.35039

Palabras clave:

Insólito. Literatura porto-riquenha. Mayra Santos-Febres.

Resumen

Este artigo tem como foco a análise do conto “Oso Blanco” da escritora porto-riquenha Mayra Santos-Febres a fim de perceber a presença dos elementos insólitos como estratégia discursiva reveladora da comunhão de corpos impossibilitados de aproximações tangíveis. Percebe-se a constituição do insólito como metáfora epistemológica, seja na imagem da mulher aprisionada em um ciclo burocrático, seja de um braço que ganha autonomia frente ao seu corpo, ou ainda na transformação do edifício de um presídio em narrador e protagonista do enredo. Os sentidos do insólito ganham dimensões históricas e políticas, apontando, como metáfora epistemológica, os sujeitos cindidos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Lucia Trevisan, Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), São Paulo, SP

Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil), professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM, São Paulo, SP, Brasil.

Luana Barossi, Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), São Paulo, SP

Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, SP, Brasil), pós-doutoranda e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM, São Paulo, SP, Brasil.

Citas

ALAZRAKI, Jaime. ¿Qué es lo neofantástico? In: ROAS, David (org.). Teorías de lo fantástico. Madrid: Arco/Libros, 2001. p. 265-282.

BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.

BARRADAS, Efraín. “Sirena Selena Vestida de Pena o el Caribe como travestí.” In: Sandoval-Sánchez. A Queer Dossier: Mayra Santos-Febres ‘Sirena Selena vestida de Pena, New York: Centro Journal, 2003, p.52-65. https://doi.org/10.2307/4141250

BHABHA, Homi. The right to narrate. In: Harvard Design Magazine n. 38. Cambridge: Harvard: Harvard University Graduate School of Design, 2014.

BRETON, David Le. Antropologia do corpo. Tradução de Fabio dos Santos Creder Lopes. Petrópolis: Vozes, 2011.

CHKLOVSKI, Viktor. A arte como procedimento. In: TOLEDO, D. (org.). Teoria da literatura: Formalistas russos. Tradução A. M. Ribeiro et al. Porto Alegre: Editora Globo, 1971.

Santos-Febres, Mayra. Oso blanco. In: Cuerpo correcto. San Juan: R&R Editoras, 1998. ROAS, David (org.). Teorías de lo fantástico. Madrid: Arco Libros, 2001.

SARTRE, Jean Paul. Situações I: críticas literárias. Tradução de Cristina Prado. São Paulo: Cosac-Naify, 2005.

SAID, Edward. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. Tradução de Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à Literatura Fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Publicado

2020-04-08

Cómo citar

Trevisan, A. L., & Barossi, L. (2020). O insólito como estratégia discursiva em “Oso Blanco”, de Mayra Santos-Febres. Letrônica, 13(1), e35039. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2020.1.35039