Subjetividad femenina en Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975)

campo-cidade do desengano, hibridación de géneros y discursos sobre lo femenino

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2024.1.43750

Palabras clave:

Cine Brasileño, Lilian M: confissões amorosas, Subjetividad femenina, Género

Resumen

En el presente artículo se propone examinar las dimensiones de lo femenino en el cine de Carlos Reichenbach, por medio del estudio de caso de la película Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975). El análisis se centra en la construcción de la subjetividad del personaje María/Lilian, a partir de tres niveles de enfoque. Esto incluye un enfoque general de la estructura narrativa, a la luz de la idea de campo-cidade do desengano (Bernardet,1975; Xavier, 1989); un análisis de la hibridación de géneros audiovisuales, en diálogo con la noción de estilo indirecto libre (Pasolini, 1981); como así también un debate de los discursos de la protagonista sobre sí misma, articulado a debates acerca da la contracultura (Hollanda) y de la prostituta como figura transgresora. (Rago).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fábio Raddi Uchôa, Universidade Anhembi Morumbi (UAM), São Paulo, SP, Brasil.

Doctor en Ciencias de la Comunicación por la Escuela de Comunicaciones y Artes (ECA) de la Universidad de São Paulo (USP), en São Paulo, SP, Brasil. Profesor del Programa de Posgrado en Comunicación (PPGCom) de la Universidad Anhembi Morumbi (UAM), en São Paulo, SP, Brasil; y coordinador del grupo de investigación CineArte (UAM).

Margarida Maria Adamatti, Universidad Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, Brasil.

Doctorado en Medios y Procesos Audiovisuales por la Escuela de Comunicaciones y Artes (ECA) de la Universidad de São Paulo (USP), en São Paulo, SP, Brasil. Profesor del Programa de Postgrado en Imagen y Sonido (PPGIS) de la Universidad Federal de São Carlos (UFSCar), en São Carlos, SP, Brasil.

Citas

ALVAREZ, Sonia E. Politizando as relações de gênero e engendrando a democracia. In: STEPAN, Alfredo (org.). Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 315-380.

ARAÚJO, Inácio. Filmes – Ilha deserta. São Paulo: Publifolha, 2003.

AVELLAR, José Carlos. O cinema é um fingidor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 16 out. 1975. Caderno B, p. 2.

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 1993.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

BERGER, John. Modos de ver. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2000.

BERNARDET, Jean-Claude. Os jovens paulistas. In: Desafio do Cinema: a política do Estado e a Política dos Autores. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. p. 65-91.

BERNARDET, Jean-Claude. Cinema em cacos. Movimento, São Paulo, 8 set. 1975, p. 23.

BUITONI, Dulcília Schroeder. Mulher de papel, a representação da mulher na imprensa feminina. Tese (Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada) – FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1980.

CAETANO, Daniel. Entre a transgressão vanguardista e a subversão da vulgaridade. 2012. Tese (Doutorado em Letras) – PUC-RJ, Rio de Janeiro, 2012.

CHAIA, Daniel. Carlão Reichenbach. Revista Laika, São Paulo, v. 1, n. 2, dez. 2012.

FERREIRA, Jairo. As libertinas – fita de chifre. São Paulo Shimbun, São Paulo, 19 dez. 1968.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Impressões de viagem – CPC, vanguarda e desbunde 1960/70. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia de gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista – conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. v. 1, p. 121-156.

LYRA, Marcelo. Carlos Reichenbach – o cinema como razão de viver. São Paulo: Imprensa Oficial, 2007.

PAIVA, Samuel. Filme de estrada no Brasil. In: Road Movie Brasil. São Carlos, 2013. Disponível em: http://www.roadmoviebrasil.ufscar.br. Acesso em: 14 jun. 2022.

PLACE, Janey. Women in Film Noir. In: KAPLAN, Ann. Women in Film Noir. London: Palgrave MacMillan, 1998. p. 47-68.

PASOLINI, Pier Paolo. Empirismo Hereje. Lisboa: Assírio e Alvim, 1981.

RAGO, Margareth Luiza. Os prazeres da noite – prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo (1890-1930). 1990. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1990.

RAGO, Margareth Luiza. Os sentidos da prostituição na modernidade brasileira. Itinerarios – anuario del Ceemi, Rosário, ano 3, n. 3, p. 209-229, 2009.

RAMOS, José Mário Ortiz. O cinema brasileiro contemporâneo (1970 - 1987). In: RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. São Paulo: Art Editora, 1987. p. 399-451.

REICHENBACH, Carlos. Depoimento à revista Filme Cultura. [Texto escrito em agosto 1977]. Filme Cultura, Rio de Janeiro, n. 28, p. 73-83, fev. 1978.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Ontogênese e filogênese do gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. FLACSO-Brasil, Série Estudos e Ensaios/Ciências Sociais, jun. 2009.

TAVARES, Zulmira Ribeiro. A solteira, a prostituta e o cinema popular. Movimento, São Paulo, n. 7, p. 23, 18 ago. 1975.

UCHÔA, Fábio Raddi. Pasolini e Candeias: a coexistência de estilos na obra de dois cineastas modernos. Revista Diálogos Mediterrânicos, Curitiba, v. 9, p. 99-118, 2015.

UCHÔA, Fábio. Filmes de Carlos Reichenbach e Ozualdo Candeias no início dos anos 1980: sexualidades tangenciais. Expedições: teoria da história e historiografia, Goiás, v. 10, p. 64-79, 2019.

XAVIER, Ismail. A idade da Terra - considerações sobre o filme de Glauber Rocha. In: A terra é redonda. [S. l.], 9 jun. 2022. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/a-idade-da-terra/#_ednref4. Acesso em: 2 ago. 2022.

XAVIER, Ismail. Alegorias do desengano: o cinema novo e a modernização conservadora. 1989. Tese (Livre Docência) – Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.

XAVIER, Ismail. Alegorias do Subdesenvolvimento. Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993a.

XAVIER, Ismail. O cinema moderno segundo Pasolini. Revista de Italianística, São Paulo, ano 1, n. 1, p. 102-109, 1993.

ZÉTOLA, Anna Paula. Cinema de mulheres em Curitiba: subjetividade feminista indireta livre na construção de um contracinema. 2020. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Linguagens), Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2020.

WILLIAMS, Raymond. Televisão – tecnologia e forma cultural. São Paulo: Boitempo; Belo Horizonte: Editora PUC-Minas, 2016.

Publicado

2024-02-08

Cómo citar

Raddi Uchôa, F., & Adamatti, M. M. (2024). Subjetividad femenina en Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975) : campo-cidade do desengano, hibridación de géneros y discursos sobre lo femenino. Revista FAMECOS, 31(1), e43750. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2024.1.43750