Xerazade e os Outros, de Fernanda Botelho:Modernismo tardio e a dialéctica entre a forma e o conteúdo inassimilável

Autores

  • Marcelo G. Oliveira CLEPUL

Palavras-chave:

Fernanda Botelho, Xerazade e os Outros, Modernismo Tardio, Literatura Portuguesa do Século XX, Periodização

Resumo

A análise das características formalmente inovadoras do romance Xerazade e os Outros, de Fernanda Botelho – uma das obras que, publicadas nas décadas de 50 e 60 do século XX, ajudaram a afastar definitivamente o romance português da sua herança oitocentista – revela a utilização de técnicas narrativas que permitem a sua inclusão no vasto cânone modernista. Considerando as propostas que, a nível internacional, sugerem a delimitação de um período específico referente à literatura produzidas entre as décadas de 1950 e 1970, o presente texto propõe que se encare a obra de Fernanda Botelho como representante do modernismo tardio, nomeadamente dado o desdobramento narrativo instituído no cerne da obra, manifestação de uma dialéctica entre a forma e o conteúdo inassimilável que autores como Fredric Jameson consideram a principal marca do período.

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Como Citar

Oliveira, M. G. (2011). Xerazade e os Outros, de Fernanda Botelho:Modernismo tardio e a dialéctica entre a forma e o conteúdo inassimilável. Navegações, 4(1), 58–63. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/navegacoes/article/view/9439

Edição

Seção

Ensaios