Ensinar (História) no século XXI
Novas competências com conteúdos idênticos
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2022.1.42928Palavras-chave:
Competências, Pensamento histórico, Currículo, PortugalResumo
O pensamento contemporâneo sobre Educação tem de ir além do já conhecido e alimentar-se de uma visão utópica. Independentemente dos conteúdos, é sobretudo na prática pedagógica que teremos de mudar: ouvindo mais e falando menos; acolhendo perspetivas novas e leituras diferentes de autores conhecidos; preparando os nossos interlocutores (alunos) para encararem com otimismo o imprevisto e a incerteza. Nos ensinos básico e secundário, esta circunstância assume contornos de um pensamento histórico e de uma consciência histórica progressivamente mais sofisticados e, por isso, coincidentes com uma leitura do mundo desejavelmente mais complexa e humanista. No ensino superior, a perceção da relevância dessa postura de mudança faz-se junto dos futuros docentes. Com base nestas potencialidades e desafios, pretendemos discutir caminhos possíveis para, hoje, se equacionar um ensino da História que nos permita desenhar novos futuros ou outras competências.
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