Camões e Goethe: afinidades e coincidências. Teria Goethe lido Os Lusíadas?
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.1982.1.30611Resumo
A projeção universal da obra de Luís Camões chegou bem cedo à Alemanha. Antes de Goethe o poema épico (Os Lusíadas) já era conhecido e divulgado. Os contemporâneos de Goethe, entre eles os Schlegel, os Numboldt, Herder, Schiller e Tieck, o liam e exaltavam. Frederico Schiller, em carta a Goethe de 30/06/1797, menciona o nome épico lusíada. Ludwig Tieck escreveu um romance Tod des Dichters (morte do poeta) que tem como tema Luís Camões.
Estranho é que, até hoje não se tenha realizado nenhum paralelo entre camões e Goethe quer em Portugal, que no Brasil. Os camonistas o comparam a Dante, Petrarca, Juan de Mena, Byron, Milton, Shakespeare e outros poetas universais. Não encontramos qualquer refência a Goethe.
O estudo que realizamos - objeto de conferência - poderá suscitar contraditas e debates e foi escrito com essa finalidade, mas com plena convicção. Procura demonstrar que o vate lusitano esteve presente na Alemanha dos séculos XVIII e XIX e inspirou poetas e romancistas.
Constitui homenagem aos dois gênios universais e põe em evidência mais um vínculo cultural entre Portugal e Alemanha, pátria de Wilhelm Storck e Carolina Micchaellis de Vasconvelos, admiradores e divulgadores da obra lusíada.
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