O campo intelectual e de arte em Buenos Aires: debates e práticas artísticas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.1.22885Palavras-chave:
tradição, modernidade e identidade nacionalResumo
O presente artigo aborda a constituição do campo intelectual e de arte moderno em Buenos Aires, nos anos de 1920, quando a cidade passou por um intenso processo de modernização e se tornou um centro cosmopolita. A formação do campo de arte moderno se processou em contraposição às instituições do estado e aos intelectuais e artistas conservadores que mantinham as representações simbólicas nacionais limitadas ao meio rural e em apoio ao Estado oligárquico. O ensaio focaliza o “campo de forças”, a sua fragmentação, as estratégias utilizadas pelos escritores e artistas e os debates suscitados pela modernidade estética, bem como as emblemáticas produções culturais permeadas pelas tradições nacionais, poéticas modernas e pela arte social.
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