No hay escapatoria a lo que nos enseñan”

debates sobre memoria publica y educación con estudiantes portugueses de secundaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45807

Palabras clave:

Historia, Memoria colectiva, Género, Colonialismo

Resumen

En este artículo se analizan los debates de estudiantes de secundaria sobre personalidades históricas nacionales, reflexionando sobre cuestiones de género, memoria y educación. Se realizaron grupos focales con 75 estudiantes de secundaria en Portugal entre 2022 y 2023. Entre los resultados, identificamos una historiografía androcéntrica y personalidades vinculadas al expansionismo, al colonialismo y a la esclavitud. También hubo un esfuerzo por parte de algunos jóvenes para incluir a las mujeres, aunque se las recordaba por su papel de reinas – madres, cuidadoras y educadoras –, se identificaron mujeres contemporáneas que destacaron en el atletismo, la música, la literatura y la carrera política. Los resultados apuntan también a una paradoja en relación con los estudiantes: por un lado, se adhieren casi acríticamente al mito del luso-tropicalismo, mientras que, por otro, muestran un profundo desconocimiento de la historia de los países que fueron colonias portuguesas.

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Biografía del autor/a

Alice Balbé, Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad (CECS), Universidad de Minho, Braga, Portugal

Doctor en Ciencias de la Comunicación por la Universidad de Minho. Ha participado en proyectos internacionales y desarrollado investigaciones sobre representaciones, jóvenes, colonialismo, cuestiones ambientales y de género. Es investigadora del Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad (CECS) de la Universidad de Minho.

Luiza Lins, Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad (CECS), Universidad de Minho, Braga, Portugal.

Luiza Lins es doctora en Psicología Social por la Universidad Federal de Paraíba (UFPB), Brasil. Ha realizado investigaciones sobre relaciones intergrupales, representaciones sociales, prejuicios e identidades sociales. Actualmente es investigadora en el Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad de la Universidad de Minho (Portugal). Forma parte del equipo que trabaja en el proyecto "MigraMediaActs - Migraciones, medios de comunicación y activismo en portugués: descolonizar los paisajes mediáticos e imaginar futuros alternativos".

Rosa Cabecinhas, Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad (CECS), Universidad de Minho, Braga, Portugal.

Rosa Cabecinhas es profesora del Departamento de Ciencias de la Comunicación e investigadora del Centro de Estudios de Comunicación y Sociedad (CECS) de la Universidad de Minho. Ha realizado investigaciones interdisciplinares y coordinado varios proyectos nacionales e internacionales sobre memoria social, comunicación intercultural y cambio social. Entre sus obras destaca “Preto e Branco: A Naturalização da Discriminação Racial” (2017, 2ª edição).

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Publicado

2024-10-04

Cómo citar

Balbé, A., Lins, L., & Cabecinhas, R. (2024). No hay escapatoria a lo que nos enseñan”: debates sobre memoria publica y educación con estudiantes portugueses de secundaria. Estudos Ibero-Americanos, 50(1), e45807. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45807