Los públicos de cine en Portugal entre a diversión y el decoro: las distintas apropiaciones de los espacios cinematográficos (1896-1924)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.3.22930Palabras clave:
publicos de cine, cine mudo, PortugalResumen
Este estudio analiza los públicos de cine y su comportamiento en los espacios de proyecciones en las capitales de distrito portuguesas, entre 1896 e 1924. El enfoque da prioridad a las prácticas de los espectadores durante las sesiones cinematográficas, con la intención de conocer los mecanismos de evasión a la disciplina impuesta por una industria en crecimiento. Momento caracterizado por la difusión y consolidación del cine entre las actividades de ocio, las exhibiciones cinematográficas congregaban a los más diversos grupos sociales en las grandes o pequeñas localidades, emergiendo como un espectáculo de gran popularidad. A partir de la prensa fue posible evaluar la apropiaciones de las salas de proyección por los espectadores, lo cuales divergieron sensiblemente de las mutaciones en el cine y sus espacios durante aquel periodo.
Descargas
Citas
BAPTISTA, Tiago. Tipicamente Português: O Cinema Ficcional Mudo em Portugal. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2003.
BAPTISTA, Tiago. Cinemas de estreia e cinemas de bairro em Lisboa (1924-1932). Ler História, n. 52, p. 29-56, 2007.
BAPTISTA, Tiago. Cinema e política na Primeira República. In: Actas do Congresso Histórico Internacional. I República e Republicanismo, 2010a. Disponível em: < http:// run.unl.pt/bitstream/10362/5429/1/Cinema%20e%20pol%C3 %ADtica%20na%20 Primeira%20Rep%C3%BAblica.pdf> Acesso em: 15 nov. 2014.
BAPTISTA, Tiago. O cinema mudo em Portugal. In: BAPTISTA, Tiago; PARREIRA,
Teresa; BORGES, Teresa Barreto (Coords.). Cinema em Portugal. Os primeiros anos. Catálogo da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2010b.
BARBOSA, Amália. Porque como… e … para que boas maneiras. Lisboa: Secção Editorial de “O Século”, 1928.
BARBOSA, Carla Soares. Viana do Castelo: o teatro Sá de Miranda no espaço músicocultural da cidade: 1885-1914. Viana do Castelo: Câmara Municipal, 1995.
BASTOS, Glória; VASCONCELOS, Ana Isabel P. Teixeira. O teatro em Lisboa no tempo da Primeira República. Lisboa: Museu Nacional do Teatro, 2004.
BERNAGE, Berthe. A arte das boas maneiras. Nova edição atualizada. Lisboa: Portugália Editora, 1967.
BOSSÉNO, Christian-Marc. La place du spectateur. Vingtième Siècle. Revue d'histoire, n. 46, p. 143-154, 1995.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1998.
CORREIA, Victor Manuel Miranda. O cinema no Porto 1893- 1935. 1993. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 1993.
COSTA, Alves. Os antepassados de alguns cinemas do Porto. Lisboa: Instituto Português de Cinema/Cinemateca Nacional, 1975.
COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema. Espetáculo, narração, domesticação. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005.
CUNHA, Paulo. Espaços de exibição de cinema em Guimarães: O caso do Cine-Teatro. Boletim de Trabalhos Históricos. v. 3, n. 2, 119-131, 2013.
FRANÇA, José Augusto. Ir ao cinema em Lisboa nos anos 30. Ler História, n. 26, 117-124, 1994.
GAUDREAULT, André. The culture broth and the froth of cultures of so-called early cinema. In: GAUDREAULT, André;
DULAC, Nicolas; HIDALGO, Santiago (Orgs.). A Companion to Early Cinema. Chichester: John Wiley & Sons, 2012.
GUNNING, Tom. An Aesthetic of Astonishment: Early Film and the (In)Credulous Spectator. In: WILLIAMS, Linda (Ed.). Viewing Position. New Brunswick: Rutgers, 1995.
GUNNING, Tom. Attractions: How They Came into the World. In: STRAUVEN, Wanda (Ed.). The Cinema of Attractions Reloaded. Amesterdão: Amsterdam University Press, 2006a.
GUNNING, Tom. Le Cinéma d'attraction: le film des premiers temps, son spectateur, et l'avant-garde. 1895. Mille huit cent quatre-vingt-quinze, n. 50, 55-65, 2006b. Disponível em: <http://1895.revues.org/1242>. Acesso em: 10 de set. 2013.
JUAN, Myriam, TRÉBUIL, Christophe (Dirs.). Publics de cinéma. Pour une histoire des pratiques sociales. Conserveries mémorielles, n. 12, 2012.
LACASSE, Germain. Du cinéma oral au spectateur muet. Cinémas: Journal of Film Studies, v. 9, n. 1, p. 43-62, 1998.
LELLO, Manoel Pinto de Sousa (Ed.). Anuário do Comércio do Porto. Para a cidade do Porto, Gaya e demais concelhos do districto. Porto: Imprensa Moderna, 1911.
MARQUES, A. H. De Oliveira (Coord.). Nova História de Portugal. Portugal da Monarquia para a República. Lisboa: Editorial Presença, 1991.
MATTOSO, José (Dir.). História de Portugal. O liberalismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1993.
NAZARETH, Beatriz. Manual de civilidade e etiqueta. Regras indispensáveis para se frequentar a boa sociedade. Lisboa: Editor Arnaldo Bordalo/Imprensa Lucas, 1908.
PLASSERAUD, Emmanuel. Foule et public. Réflexions autour de la théorie française de la réception filmique lors de la période muette. Conserveries mémorielles, n. 12, s.p., 2012, Disponível em: <http://cm.revues.org/1181>. Acesso em: 14 de jun. 2016.
QUARESMA, Vitor Sérgio. Constantes e mutações na mentalidade portuguesa. In: REIS, António (Dir.). Portugal Contemporâneo (1851-1910). Lisboa: Alfa, 1990.
RAMOS, Rui (Coord.). História de Portugal. A segunda fundação. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994. RIBEIRO, Félix. Os mais antigos cinemas de Lisboa 1896-1939. Lisboa: Cinemateca Nacional, 1978.
SANTOS, A. Videira. Para a História do Cinema em Portugal. Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 1991.
SANTOS, Joaquim José Carvalhão Teixeira. O cinema no “entroncamento” do “progresso”. Contributo para a história do espetáculo cinematográfico em Portugal. 2011. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2011.
SCARPADINI, Felix. Manual de etiqueta ou arte de saber viver. Lisboa: Livraria Popular de Francisco Franco, 1912.
SCHWARTZ, Vanessa R. Spectacular realities: early mass culture in fin-de-siècle Paris. Los Angeles: University of California Press, 1998.
SORLIN, Pierre. Le mirage du public. Revue d´Histoire Modern et Contemporaine. Pour une Histoire culturelle du Comtemporain, n. 39, p. 86-102, 1992.
SOUSA, Fernando de. Dos finais de seiscentos ao século XIX. In: FERNANDES, Armando (Coord.). Bragança marca a história e a história marca Bragança. Bragança: Câmara Municipal de Bragança, 2009.
TEIXEIRA, Ana Paula Teixeira de. Lugares e pessoas do cinema na Madeira. Apontamento para a história do cinema na Madeira de 1897 a 1930. Funchal: Secretaria Regional de Educação e Cultura/Centro de Estudos de História do Atlântico, 2010.
TRÉBUIL, Christophe. L'écran qui fascine: spectateurs dans les salles de cinéma des années vingt en France. 1895. Mille huit cent quatre-vingt-quinze, n. 48, p. 1-14, 2006, Disponível em: <http://1895.revues.org/339>. Acesso em: 20 de nov. 2013. VAQUINHAS, Irene. Paixões funestas e prazeres proibidos. In: VAQUINHAS, Irene (Coord.). História da vida privada em Portugal. A época contemporânea. Lisboa: Círculo de Leitores, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Juliana de Mello Moraes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la Estudos Ibero-Americanos implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a Estudos Ibero-Americanos como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.