O ensino de pragmática por professores nativos e não-nativos de línguas: o que eles sabem e o que relatam estar fazendo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2017.3.29367Palavras-chave:
PNs e PNNs, Pragmática da L2 e da LE, Pragmalinguística, SociopragmáticaResumo
O artigo aborda a questão de como professores não-nativos de uma língua alvo (PNNs) lidam com a pragmática em suas salas de aula. Inicia com uma discussão sobre o que é pragmática. Em seguida, traz aspectos relacionados ao ensino de pragmática, tais como o background do professor, comparações entre ensino de segunda língua (L2) e língua estrangeira (LE) e o potencial da mídia digital e outros meios para prover modelos de comportamento pragmático. Após, é apresentada uma pesquisa internacional, a qual investigou as experiências de PNNs de várias línguas com relação ao ensino da pragmática. Um total de 113 professores relataram o que ensinavam: 30 professores nativos (PNs) e 83 professores não-nativos (PNNs). Foi solicitado a eles que falassem sobre suas experiências como professores de pragmática da L2 e LE. Sendo a pragmática uma mescla de língua e cultura, aos professores foi solicitado que avaliassem seus conhecimentos de pragmalinguística (formas linguísticas) e sociopragmática (conhecimento sociocultural). Ademais, foram instruídos a darem suas opiniões em relação a semelhanças e diferenças entre o ensino da pragmática da LE e da L2, pois essa dicotomia tradicional acarreta uma realidade mais híbrida em um mundo cada vez mais globalizado. Da mesma forma, perguntas foram feitas sobre seus métodos de ensino de pragmática, sua utilização de mídia digital e seu tratamento de diferenças dialetais. Por fim, foi-lhes solicitado que sugerissem áreas nas quais fossem desenvolvidas pesquisas sobre o ensino de pragmática. O artigo relata os resultados do estudo, incluindo dados sobre o ensino de censuras, sarcasmo e blasfêmia, além do uso de mídia digital e coleta de dados pragmáticos feita por alunos.
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