Educação “pelas coisas”, princípio pedagógico no iluminismo de Rousseau
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.s.21898Palavras-chave:
Rousseau. Infância. Iluminismo. Educação natural.Resumo
O presente artigo tem por objetivo explorar as contribuições de Rousseau para a educação na segunda infância a partir do Livro II, do Emílio. O eixo da reflexão é compreender como a educação “pelas coisas” se torna o fundamento para o fortalecimento do corpo e o refinamento dos sentidos nessa fase cognitiva da criança. O princípio pedagógico da educação “pelas coisas” é o ponto de partida do ato educativo, mas se faz necessário levar em conta o mundo do educando, seus respectivos limites e suas potencialidades, afastando-se dos vícios da sociedade. Conservar a criança na dependência das coisas é seguir a ordem da natureza. A educação “pelas coisas” deve substituir a intervenção discursiva do adulto. Sua interferência no processo da educação natural se desenvolve pela mediação entre as necessidades da criança e o cuidado do adulto.
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