Os dicionários de Wittgenstein e de Baruk: o significado linguístico no ensino e no aprendizado da matemática

Autores

  • Marisa Rosâni Abreu Silveira Universidade Federal do Pará
  • Janeisi de Lima Meira Universidade Federal do Pará
  • Paulo Vilhena da Silva Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.15448/1981-2582.2014.3.18147

Palavras-chave:

Significado das palavras.Dicionário.Ensino e aprendizagem de matemática.

Resumo

Neste texto procuramos discutir as relações entre a linguagem natural, a linguagem matemática e o significado de expressões linguísticas em textos matemáticos em situações de ensino e de aprendizagem. Apontaremos a importância de compreender o significado dos usos das palavras em seus contextos particulares, amparando-nos no caso de Wittgenstein, que elaborou um dicionário de ortografia alemã, e no caso da reeducadora francesa Stella Baruk, que elaborou um dicionário de matemática, expondo os motivos pelos quais estes autores elaboraram seus dicionários. Finalizamos com algumas reflexões que apontam para a importância de uma compreensão satisfatória das palavras do vocabulário matemático em sala de aula.

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Biografia do Autor

Marisa Rosâni Abreu Silveira, Universidade Federal do Pará

Possui Graduação em Matemática-Licenciatura Plena (1985), Especialização em Matemática (1988), Especialização em Filosofia do Conhecimento e da Linguagem (1995) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestrado em Educação (2000) e Doutorado em Educação (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com Estágio Doutoral na Universidade de Paris 7 e Estágio Pós-Doutoral no Institut d Histoire et de Philosophie des Sciences et des Techniques da Université Paris 1 (Sorbonne). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Pará no Instituto de Educação Matemática e Científica, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem da Matemática, discurso pedagógico, construção do conceito matemático, linguagem matemática, matemática e linguagens, tradução de textos matemáticos. (Texto informado pelo autor). <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=E935830>

Janeisi de Lima Meira, Universidade Federal do Pará

Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas IEMCI/UFPA. Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade do Estado do Pará (2008), Graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Pará (2009). Líder do Grupo de Linguagem Matemática do IEMCI/UFPA. Tem experiência com ensino de matemática e língua portuguesa nos ensinos Básico e Superior. (Texto informado pelo autor). <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4258274Y2>

Paulo Vilhena da Silva, Universidade Federal do Pará

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas (área de concentração: Educação Matemática), da Universidade Federal do Pará. É mestre em Educação em Ciências e Matemáticas (área de concentração: Educação Matemática) (2011), pelo Instituto de Educação Matemática e Científica da Universidade Federal do Pará. Possui graduação em Licenciatura Plena em Matemática (2008) pela Universidade Federal do Pará É professor da Rede Pública do município de Ananindeua-PA. Atualmente vem pesquisando a respeito das influências da linguagem no ensino da Matemática e vem dedicando-se à leitura das obras do filósofo Ludwig Wittgenstein. (Texto informado pelo autor). <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4256690U7>

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Publicado

2014-12-15

Como Citar

Abreu Silveira, M. R., Meira, J. de L., & da Silva, P. V. (2014). Os dicionários de Wittgenstein e de Baruk: o significado linguístico no ensino e no aprendizado da matemática. Educação, 37(3), 390–399. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2014.3.18147

Edição

Seção

Dossiê - Educação, pesquisa e linguagem: encontros e atravessamentos