Ensino Fundamental de nove anos em escola pública e privada: realidades distintas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.1.19676Palavras-chave:
Políticas públicas. Ensino Fundamental de nove anos. Características da criança de 5 a 6 anos.Resumo
Este artigo relata a pesquisa realizada em duas escolas de Ensino Fundamental, uma pública e outra privada, na cidade de São Paulo, em 2011, com o objetivo de verificar se o processo de implantação do ensino de nove anos – Lei 11.114/05 – respeita as características da criança de 5 a 6 anos, postuladas por autores como Vygotsky e Wallon. Os dados empíricos foram obtidos por meio de observação das classes de primeiro ano, entrevista com suas educadoras e análise do Projeto Pedagógico. E os resultados revelaram que as medidas adotadas foram diferentes no que diz respeito ao ambiente físico e social dos novos primeiros anos, à metodologia de ensino, à relação professor-aluno, à seleção do docente, à sua formação continuada e à consideração da criança em sua singularidade. O que demonstrou duas realidades educacionais diametralmente opostas.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Maria Izabel de. Apontamentos a respeito da formação de professores. In: BARBOSA, Raquel L. Leite. Formação de educadores: artes e técnicas – ciências e políticas. São Paulo: Editora UNESP, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996. Brasília: Ministério da Educação, 1996.
BRASIL, Presidência da República. Lei nº 10.172/2001. Brasília, 2001.
BRASIL, Presidência da República. Lei nº 11.274/2006. Brasília, 2006.
BRASIL, Ensino Fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. 2004.
BRASIL. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de crianças de seis anos de idade. Ministério da Educação. Departamento de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
CAPUCHINHO, Alessandra de Oliveira. Sentidos e significados produzidos pelo professor sobre o Ensino Fundamental de nove anos. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007.
DELORS, Jacques. Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC: UNESCO, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. (Coleção leitura).
GALVÃO, Izabel. Henry Wallon – uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
HASHIMOTO, Cecília Iacoponi. Ensino Fundamental de nove anos: um novo caminho em velha estrada? Um velho caminho em nova estrada? Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 1999.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2007.
PEREIRA, Eva Waisros; TEIXEIRA, Zuleide Araújo. A educação básica redimensionada. In: BREZEINSKI, Iris (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.
SEVERINO, Antônio J. Formação, perfil e identidade dos profissionais da educação a propósito das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia. In: BARBOSA, Raquel L. Leite (Org.). Formação de educadores: artes e técnicas-ciências políticas. São Paulo: Editora UNESP, 2006.
SIMÃO, Ana Lúcia. Escola Fundamental de nove anos: em destaque o trabalho do professor do primeiro ano na rede municipal paulistana. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2011.
TENREIRO, Maria Odete Vieira. Ensino Fundamental de nove anos: o impacto da política na escola. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2011.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DERECHOS DE AUTOR
La sumisión de originales para la Educação implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a
Educação como el medio de la publicación original.
CREATIVE COMMONS LICENSE
Debido a que es una revista de acceso abierto, permite el libre uso de artículos en aplicaciones científicas y educativas, siempre y cuando la fuente. De acuerdo con la Licencia Creative Commons CC-BY 4.0, adoptada por la
Educação el usuario debe respetar los requisitos abajo.
Usted tiene el derecho de:
Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar - remezcla, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales.
Sin embargo, sólo de acuerdo con los siguientes términos:
Asignación - Usted debe dar el crédito apropiado, proveer un enlace a la licencia e indicar si los cambios se han hecho. Debe hacerlo en condiciones razonables, pero de ninguna manera que sugiera que
Educação usted o su uso es compatible.
No hay restricciones adicionales - No se pueden aplicar términos legales o naturaleza tecnológica de las medidas que restringen legalmente hacer algo distinto de los permisos de licencia.
Avisos:
Usted no tiene que cumplir con los términos de licencia con respecto a los elementos materiales que son de dominio público o cuyo uso está permitido por una excepción o limitación que se aplica.
Garantías no se les da. La licencia no le puede dar todos los permisos necesarios para el uso previsto. Por ejemplo, otros derechos, como derechos de imagen, privacidad o derechos morales, pueden limitar el uso del material.
Para obtener más información acerca de la licencia Creative Commons, siga el enlace en la parte inferior de esta página web.