Educação infantil: da diversidade de oferta aos novos locais de governança
DOI:
https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.3.21890Palavras-chave:
Educação infantil. Política educacional. Plano Nacional de Educação. Governança.Resumo
Este texto apresenta resultados preliminares de pesquisa que tem sido realizada no âmbito de pós-doutorado, no Centro de Estudos da Metrópole – USP/Cebrap. Busca-se examinar, aqui, as principais tendências de expansão da educação infantil pelos municípios, tendo como referência o novo Plano Nacional de Educação. Inicialmente, fazse uma breve retrospectiva dos marcos regulatórios da educação infantil. Discute-se, em seguida, o federalismo, a reforma do aparelho do Estado (1995) e sua interface com a educação das crianças pequenas. A instituição do PNE, as metas das capitais brasileiras para a primeira etapa da educação básica e os novos locais de governança são o foco de atenção seguinte do texto. Por fim, conclui-se que a publicação da Lei nº 13.019/2014 concorre para reafirmar a tendência de oferta da educação infantil pelo setor público não estatal, tendo em vista as metas do PNE.
Downloads
Referências
ABRUCIO, Fernando Luiz; GAETANI, Francisco. Avanços e perspectivas da gestão pública nos Estados: agenda, aprendizado e coalizão. In: Avanços e Perspectivas da Gestão Pública nos Estados. Consad, Fundap, 2006.
ABRUCIO, Fernando Luiz. Os avanços e dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER PEREIRA; Luiz Carlos; SPINK, Peter. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 173-199.
ABRUCIO, Fernando Luiz; SEGATTO, Catarina Ianni. O manifesto dos pioneiros e o federalismo brasileiro: percalços e avanços rumo a um sistema nacional de educação. In: CUNHA et al. (org.). O Sistema Nacional de Educação – diversos olhares 80 anos após o manifesto. Brasília: MEC/SASE, 2014. p. 40-57.
ARRETCHE, Marta. Mitos da descentralização: mais democracia e eficiência nas políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – Anpocs, v. 11, n. 34, p. 111-141, fev. 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2012.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse estatística da educação básica. Brasília, DF: Inep, 2014.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2014.
BRASIL. Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014. Diário Oficial da União. Brasília, 2014.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; GRAU, Nuria Cunill. Entre o Estado e o mercado: o público não-estatal. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; GRAU, Nuria Cunill. O público nãoestatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: FGV, 1999. p. 15-47.
CAMPOS, Maria Malta. (coord.); BHERING, Eliana Bahia; ESPOSITO, Yara. et al. Educação infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa. São Paulo: Fundaçã o Carlos Chagas; Ministério da Educação; Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2010. (Relatório Final).
CAMPOS, Maria Malta. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cad. Pesq., Fundação Carlos Chagas, n. 101, p. 113-127, jul. 1997.
CAMPOS, Maria Malta; COELHO, Rita de Cássia; CRUZ, Silva Vieira. Consulta sobre a qualidade da educação infantil: Relatório Técnico Final. Textos FCC. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2006.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Um novo movimento da educação privada. In: ADRIÃO, Theresa; PERONI, Vera (org.). Público e privado na educação: novos elementos para o debate. São Paulo: Xamã Editora, 2008, p. 17-25.
DALE, Roger. A promoção do mercado educacional e a polarização da educação. Educação, Sociedade e Culturas, Porto, n. 2, p. 109-139, 1994.
DOURADO, Luiz Fernandes (org.). Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. Belo Horizonte; Goiânia: Editora UFG; Editora Autêntica, 2010.
DRAIBE, Sônia; HENRIQUE, Wilnês. “Welfare state”, crise e gestão da crise: um balanço da literatura internacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – Anpocs, v. 3, n. 6, fev., 1988.
FARAH, Marta Ferreira Santos. Gestão Pública Municipal e Inovação no Brasil. In: ANDREWS, Christina W.; BARIANI, Edison. Administração Pública no Brasil – Breve História Política. São Paulo: Editora Unifesp, 2010.
GIDDENS, Anthony. A terceira via. Reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2005.
GOLDSMITH, Stephen; EGGERS, Willian D. Governar em rede. O novo formato do setor público. Brasília: Enap, 2011.
JESSOP, Bob. The future of the capitalist state. Cambridge: Polity Press, 2003.
MARE (Ministério de Administração e Reforma do Estado). Plano Diretor da Reforma Administrativa do Aparelho do Estado. Brasília: Mare, 1995.
MORDUCHOWICZ, Alejandro. La asignación de recursos en sistemas educativos descentralizados de América Latina. In: GOUVEIA, Andréa B.; PINTO, José Marcelino R.; CORBUCCI, Paulo Roberto (org.). Federalismo e políticas educacionais na efetivação do direito à educação no Brasil. Brasília, DF: Ipea, 2011. p. 13-28.
PERONI, Vera. A relação público/privado e a gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado. In: ADRIÃO, Theresa; PERONI, Vera (org.). Público e privado na educação: novos elementos para o debate. São Paulo: Xamã Editora, 2008. p. 111-127.
PINTO, José Marcelino Rezende. Federalismo, descentralização e planejamento da educação: desafios aos municípios. Cad. Pesq., Fundação Carlos Chagas, v. 44, n. 153, p. 624-644, jul.-set. 2014.
ROBERTSON, Susan; VERGER, Antoni. A origem das parcerias público-privadas na governança global da educação. Educ. Soc. Centro de Estudos Educação e Sociedade – Cedes, v. 33, n. 121, p. 1133-1156, out.-dez, 2012.
RHODES, R. A. W. The new governance: governing without government. In: Political Studies, XLIV, 1996. p. 652-667.
TRIPODI, Maria do Rosário Figueiredo. A instituição da agenda contratual na educação mineira: arquitetura de uma reforma, 2014, 313 p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DERECHOS DE AUTOR
La sumisión de originales para la Educação implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a
Educação como el medio de la publicación original.
CREATIVE COMMONS LICENSE
Debido a que es una revista de acceso abierto, permite el libre uso de artículos en aplicaciones científicas y educativas, siempre y cuando la fuente. De acuerdo con la Licencia Creative Commons CC-BY 4.0, adoptada por la
Educação el usuario debe respetar los requisitos abajo.
Usted tiene el derecho de:
Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar - remezcla, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales.
Sin embargo, sólo de acuerdo con los siguientes términos:
Asignación - Usted debe dar el crédito apropiado, proveer un enlace a la licencia e indicar si los cambios se han hecho. Debe hacerlo en condiciones razonables, pero de ninguna manera que sugiera que
Educação usted o su uso es compatible.
No hay restricciones adicionales - No se pueden aplicar términos legales o naturaleza tecnológica de las medidas que restringen legalmente hacer algo distinto de los permisos de licencia.
Avisos:
Usted no tiene que cumplir con los términos de licencia con respecto a los elementos materiales que son de dominio público o cuyo uso está permitido por una excepción o limitación que se aplica.
Garantías no se les da. La licencia no le puede dar todos los permisos necesarios para el uso previsto. Por ejemplo, otros derechos, como derechos de imagen, privacidad o derechos morales, pueden limitar el uso del material.
Para obtener más información acerca de la licencia Creative Commons, siga el enlace en la parte inferior de esta página web.