Utopías autárquicas – Autonomía irracional de la naturaleza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2020.1.36892

Palabras clave:

Homo Utopicus, Autonomía de la Naturaleza, Utopías, Ética Irracional.

Resumen

Este artículo piensa las contingencias derivadas de las máquinas autónomas de la naturaleza en el universo de las utopías concretas. ¿Piensa cómo los artefactos pueden ganar autonomía ante la irracionalidad de la materia? Es sabido que las máquinas utópicas pueden exteriorizar un poder desconocido del ser humano y alcanzar una condición autárquica ante el desprecio de su creador. Ernst Bloch sitúa tales utopías en el 3º nivel de la categoría, un todavía-no-ser, que en su ontología responde la “posibilidad conforme estructura del objeto real”. Contingencias e Imprevisibilidades que surgen en este nivel determinan la dimensión autónoma de las utopías técnicas. La evolución del proceso dinámico y complejo de la materia – natura naturata (potencialidad-posibilidad pasiva) que se encuentra velada, una vez despierta asume la dimensión de natura naturans (potencia-posibilidad-activa). La naturaleza que produce naturaleza, revela que la acción del hombre sobre la materia transforma sueños utópicos despiertos en pesadillas distópicas despiertas, determinando una diversidad de utopías autárquicas que amenazan a la humanidad. Este contexto recibe en los albores de nuevas utopías técnicas, que señala una no conformidad en la generación de las máquinas autárquicas, así como, la ausencia de un lenguaje ético entre homo utopicus y natura naturans.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nelson Costa Fossatti, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Doutor em Filosofia. Doutor em Comunicação Social. Mestre em Filosofia. Graduado em Engenharia Eletrônica/Telecomunicações. Pós-graduado em Redes de Comunicação de Dados e Serviços Telemáticos pela Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) em Porto Alegre, RS, Brasil. Mestre em Administração Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre, RS, Brasil. Professor titular na PUCRS.

Citas

ALBORNOZ, Suzana. Ética e utopia: ensaio sobre Ernst Bloch. 2. ed. Porto Alegre: Movimento; Santa Cruz do Sul: Editora UNISC, 2006.

ALIGHIERI, Dante. A divina comédia. São Paulo: Abril Cultural, 1981.

ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Leonel Vallandro. Porto Alegre: Editora Globo, 1969.

BACON, Francis. Novum Organum. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

BAVARESCO, Agemir. Princípio lógico universal e subsidiário como estruturante da natureza hegeliana. In: A noiva do espírito: natureza em Hegel. K. Utz et al. (org.). Porto Alegre: Edipucrs, 2010.

BLOCH, Ernst. Princípio esperança. Tradução de Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Editora UERJ/Contraponto, 2005. v. 1.

BLOCH, Ernst. Princípio esperança. Tradução de Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Editora UERJ/Contraponto, 2005. v. 2.

BLOCH, Ernst. Princípio esperança. Tradução de Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Editora UERJ/Contraponto, 2006. v. 3.

BLOCH, Ernst. Sujeito-Objeto: o pensamento de Hegel. Trad. Wenceslao Roces. México: Fundo de Cultura Económica, 1962.

BLOCH, Ernst. Leipziger Vorlesungen zur Geschichte der Philosophie. In: Neuzeitliche Philosophie II: Deutscher Idealismus. Die Philosophie des 19. Frankfurt: Suhrkamp, 1991, v. 4.

BOSTROM, Nick. Superinteligência – Caminhos, perigos e estratégias para um novo mundo. DarksSide Books, 2018. p.457

BRETON, Philippe. L´utopiede la communication. Paris: La Découverte.1995.

CARR, Nicholas. The shallows. New York: Norton Paperback, 2011.

CARSON, Rachel. Silent Spring. Boston: Houghton Mifflin,1962.

CASE, Amber. Calm Technology: Principles and Patterns for non-intrusive design. Gravenstein Highway North, Sebastopol, CA: 2016.

DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Tradução de Rejane Rubino. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

FOSSATTI, Nelson Costa. Docta Spes e as Utopias técnicas: antinomia como tensão na esperança em Ernst Bloch. Porto Alegre: Editora Fi, 2016.

FOSSATTI, Nelson Costa. Utopias técnicas: Ars Inveniendi – Além da organicidade. In: SOUZA, Ricardo Timm de et al. (org.). Ernst Bloch: atualidade das utopias concretas. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2016. v.1.

FURTER, Pierre. Dialética da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

GALIMBERTI, Umberto. Psiche e Techne: o homem na idade da técnica. São Paulo: Paulus, 2006.

GARDNER, James. O universo inteligente: inteligência artificial, extraterrestres e a mente emergente do cosmos. São Paulo: Cultrix, 2009.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Tradução de Paulo Menezes. São Paulo: Loyola, 1995.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2008.

KANT, Immanuel. A metafísica dos costumes. Trad. Edson Bini. São Paulo: EDIPRO, 2003.

KELLY, Kevin. The Inevitable Understanding the 12 Technological Forces that will shape our future. New York: Viking, 2016.

KURZWEIL, Ray. The Singularity Is Near: When Humans Transcend Biology. Nova York: Viking, 2005.

KURZWEIL, Ray. A era das máquinas espirituais. Trad. Fabio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2007.

LIBÂNIO, João Batista. Utopia e esperança cristã. São Paulo: Loyola, 1989.

LIN, Patrick et al. Robot Ethics: The Ethical and Social Implications of Robotics. Cambridge: MIT Press, 2012.

LUFT, Eduardo. Ontologia deflacionária e ética objetiva: em busca dos pressupostos ontológicos da teoria do reconhecimento. Revista Véritas, v. 55, n. 1, p. 82-120, jan. /abr. 2010. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2010.1.7324 DOI: https://doi.org/10.15448/1984-6746.2010.1.7324

McCORDUCK, Pamela. Machines who Think: A personal Inquiry into The History and Prospects of Artificial Intelligence. Massachusetts: AK Peter Ltd, 2004. https://doi.org/10.1201/9780429258985 DOI: https://doi.org/10.1201/9780429258985

MÜNSTER, Arno. Filosofia da práxis e utopia concreta. São Paulo: Edusp, 1993.

PEARSON, Ian. You Tomorrow: The Future of Humanity, Gender, Everyday Life, and the Things around you. New York: Business, 2013.

PETITFILS, Jean-Christian. Os socialismos utópicos. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.

ROSSATTO, Noeli Dutra. Joaquim de Fiori: Trindade e Nova Era. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

RÜDIGER, Francisco. Martin Heidgger e a questão da técnica: prospectos acerca do futuro do homem. Porto Alegre: Sulina, 2006.

SCHELLING, Friedrich Wilhelm Joseph Von. Ideias para uma filosofia da natureza. Lisboa: FCSH da Universidade Nova Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2001.

SCHWAB, Klaus. The Fourth Industrial Revolution. New York: Crown Business, 2016.

SCHWARTZ, Sandra. A recepção da ética epicurista na utopia de Thomas Morus. Trad. Julia Brandão. Hildesheim: Georg Olms Verlag, 2003.

SOUZA, Draiton Gonzaga de. O ateísmo antropológico de Ludwig Feuerbach. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993.

SOUZA, Ricardo Timm de. Ética como fundamento: uma introdução à ética contemporânea. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2004.

STEIN, Ernildo. Errar e pensar: um ajuste com Heidgger. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.

TEIXEIRA, Evilázio. Espiritualidade e Técnica: As coisas que estão por detrás das coisas. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 40, n. 3, p. 307-323, dez. 2010.

TEIXEIRA, João de Fernandes. Inteligência artificial. São Paulo: Paulus, 2009.

TRIPLES, Frank; BARROW, John. The Anthropic Cosmological Principle. New York: Oxford-University Press, 1986.

TURKLE, Sherry. Alone together: why we expect more from technology and less from each other. New York: Published by Basic Books, 2011.

VÁZQUEZ. Adolfo Sánchez. Ética. Trad. João Dell´Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

VINGE, Vernor. The Coming Technological Singularity: How to Survive in the Post-Human Era. In: Vision 21 – Interdisciplinary Science and Engineering in the Era of Cyberspace. Ohio: NASA, 1993.

Publicado

2020-05-15

Cómo citar

Fossatti, N. C. (2020). Utopías autárquicas – Autonomía irracional de la naturaleza. Veritas (Porto Alegre), 65(1), e36892. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2020.1.36892