Merleau-Ponty e a leitura gestáltica da teoria husserliana do tempo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.3.17939Palabras clave:
Tempo. Gestalt. Husserl. Merleau-Ponty.Resumen
Inspirados na leitura gestáltica que Merleau-Ponty fez de Husserl, propomos uma nova formatação para o diagrama husserliano, segundo a qual, em torno de cada evento atual, partiriam três orientações distintas e simultâneas: i) na direção dos codados retidos, ii) na direção do horizonte de idealidade, iii) e na direção do horizonte de idealidade refletida. Não pensamos que haja, entre essas três orientações, qualquer eventual sequencia ou ordenamento serial, porquanto Merleau-Ponty admite uma relação expressiva entre os eventos entre si. Com essa nova formatação, tentamos evitar aquilo que, na avaliação de Merleau-Ponty, corresponde ao “engano de Husserl”, precisamente: “ter descrito o encaixamento a partir de um Präsensfeld [campo de presença] considerado como se não tivesse espessura, como consciência imanente”1.Descargas
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