Eclesiologías digitales en construcción
Formas de ser Iglesia en tiempos digitales y de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.15448/0103-314X.2021.1.41629Palabras clave:
Eclesiología, Teología digital, Pandemia, Iglesia Católica, Cultura digitalResumen
La pandemia de coronavirus ha provocado una gran transformación en todas las áreas de la vida humana, especialmente en la forma en que las personas cultivan sus relaciones sociales. La práctica de la fe también se vio directamente afectada, con restricciones a las personas en las iglesias, lo que llevó a una carrera por el único espacio donde podrían seguir viviendo juntos y compartiendo su fe sin riesgo de contaminación: el entorno digital. Esta aceleración del proceso de digitalización de la sociedad tiene consecuencias significativas para la esencia misma, el desempeño y la autocomprensión de la Iglesia Católica. Por ello, esta investigación exploratoria y bibliográfica presenta los principales modelos eclesiales que se encuentran actualmente en la sociedad plural y globalizada, desde lo tradicional a lo digital. Su base teórica para las discusiones eclesiológicas se basa en los trabajos de Avery Dulles (1978) y João Batista Libânio (1999). Sobre la eclesiología emergente de la era digital, señala las ideas de Antonio Spadaro (2012), Landon Whitsitt (2011) y Dwight Friesen (2009), además de la eclesiología del Papa Francisco (2020). Este artículo fue adaptado y ampliado del ensayo “Las diversas formas de ser Iglesia en la sociedad digital y en tiempos de pandemia”, escrito originalmente en inglés y publicado por el autor en el libro electrónico “Eclesiología digital: una conversación global”, organizado por Heidi A. Campbell en agosto de 2020. Sin pretender agotar el tema, esta investigación discute los cambios eclesiales en medio de la pandemia que influyen en el presente y futuro de la Iglesia Católica, con el fin de iniciar la construcción de una eclesiología digital consistente con la fe cristiana.
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