Reconhecimento de frações do veneno de cobras corais brasileiras pelo soro antielapídico
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6108.2015.3.20949Palavras-chave:
Micrurus corallinus, coral verdadeira, Elapidae, venenos de serpentes, venenos elapídicos, peçonhas.Resumo
Objetivos: Investigar a capacidade do soro antielapídico produzido no Brasil na identificação de frações do veneno de seis espécies, incluindo as que constituem o pool de inoculação: Micrurus brasiliensis, M. corallinus, M. frontalis, M. lemniscatus, M. spixii e M. surinamensis.
Métodos: As amostras utilizadas fazem parte do banco de venenos do Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. O soro antielapídico foi cedido pela Fundação Ezequiel Dias. As metodologias empregadas foram eletroforese e imunoblotting.
Resultados: Foi demonstrada uma variabilidade toxinológica e uma capacidade também variável de reconhecimento desses componentes pelo soro antielapídico. A partir da técnica de western-blotting o soro antielapídico da Fundação Ezequiel Dias foi capaz de reconhecer a maioria, mas não todos os componentes presentes nos venenos analisados.
Conclusões: Os resultados sugerem uma eficácia restrita do soro antielapídico já que o mesmo possui limitações quanto as espécies Amazônicas, o que reforça a necessidade de uma revisão dos estudos intra e interespecíficos dos venenos micrúricos.Downloads
Referências
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